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Presidente dos bispos da Alemanha, dom Bätzing, com o cardeal Parolin. Ao fundo, o cardeal Marx Presidente dos bispos da Alemanha, dom Bätzing, com o cardeal Parolin. Ao fundo, o cardeal Marx 

Caminho sinodal: encontro dos bispos alemães com os chefes dos Dicastérios

Na manhã desta sexta-feira (18), um encontro em Roma reuniu os chefes de alguns Dicastérios da Cúria e os bispos alemães para a visita ad Limina. O cardeal Parolin enfatizou a importância do encontro como um momento de partilha e unidade nas diferenças, mencionando o risco de "reformas da Igreja e não na Igreja". Dom Bätzing ofereceu uma leitura do caminho sinodal alemão destacando o espírito, fundado na escuta do Povo de Deus e na dor pelos abusos do clero.
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Vatican News

Na manhã desta sexta-feira (18) foi realizada uma reunião interdicasterial no Instituto Augustinianum, em Roma, com a presença dos chefes de alguns dos Dicastérios da Cúria Romana e dos 62 bispos da Igreja Católica na Alemanha presentes na capital italiana para a visita ad Limina Apostolorum. O encontro, diz um comunicado conjunto da Santa Sé e da Conferência Episcopal Alemã, "havia sido planejado há algum tempo como uma oportunidade para refletir juntos sobre o caminho sinodal em andamento na Alemanha, convocado em resposta aos casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos".

A reunião foi moderada pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, que ao apresentar o trabalho - como relata o comunicado - "lembrou o vínculo de comunhão e de amor que une os bispos entre si e os une ao Sucessor de Pedro". Sublinhando a importância do encontro como um momento de partilha e graça, de unidade nas diferenças, o cardeal Parolin mencionou as preocupações que o caminho sinodal suscita, indicando o risco de "reformas da Igreja e não na Igreja".

Em seu discurso de introdução, continuou o comunicado, dom Georg Bätzing, bispo de Limburg e presidente da Conferência Episcopal Alemã, "ofereceu uma leitura dos trabalhos do caminho sinodal alemão, e destacou o espírito, fundado na escuta do Povo de Deus e na tristeza pelos abusos cometidos por membros do clero. Dom Bätzing também listou os tópicos discutidos nas assembleias: Poder e divisão de poderes na Igreja - Participação comunitária e planejamento missionário; Vida sacerdotal hoje; Mulheres nos ministérios e escritórios da Igreja; Vivendo em relações que funcionam - Vivendo o amor na sexualidade e nos relacionamentos de casais. Finalmente, o presidente da Conferência Episcopal Alemã expressou seu apreço pelo trabalho do Sínodo convocado pelo Papa para toda a Igreja e a decisão de prorrogar o Sínodo".

Seguiram-se os relatórios teológicos dos cardeais Luis Francisco Ladaria, prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, e Marc Ouellet, prefeito do Dicastério para os Bispos, "que abordaram com franqueza e clareza as preocupações e reservas quanto à metodologia, conteúdo e propostas do caminho sinodal, propondo, em benefício da unidade da Igreja e da sua missão evangelizadora, que os pedidos surgidos até agora sejam incluídos no Sínodo da Igreja universal".

No diálogo que se abriu posteriormente - relatou o comunicado conjunto - "participaram numerosos bispos alemães e representantes da Cúria. Surgiu assim a importância e também a urgência de definir e aprofundar alguns dos temas destacados, por exemplo, aqueles referentes às estruturas da Igreja, ao ministério sagrado e ao acesso a ele, à antropologia cristã. Ao mesmo tempo, foi manifestada a plena consciência por parte de todos, de estar em caminho com todo o santo e paciente Povo de Deus, mesmo no confronto entre diferentes posições. Precisamente neste sentido, muitos discursos indicaram a centralidade da evangelização e da missão como o objetivo final dos processos em andamento, assim como a consciência da indisponibilidade de certos temas".

"Nesta perspectiva de partilha aberta e fraterna, foram apresentadas algumas propostas, como a de aplicar uma moratória ao caminho sinodal alemão, que não encontrou espaço, e a de favorecer uma maior reflexão e escuta mútua à luz das perplexidades que surgiram. Ao concluir, o secretário de Estado expressou seu apreço pelo confronto, não formal, mas necessário e construtivo, do qual 'não poderá ser desconsiderado' nos caminhos em andamento". O comunicado conjunto terminou afirmando que "foi acordado a necessidade de continuar ouvindo e dialogando reciprocamente nos próximos meses, para que possam contribuir para o enriquecimento do caminho sinodal alemão e do Sínodo universal da Igreja".

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