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"A Igreja do Zimbábue solicitou assistência a várias organizações internacionais para responder aos desafios colocados pela Covid 19 e recebeu, entre outras, ajuda do Fundo de Emergência das Pontifícias Obras Missionárias" "A Igreja do Zimbábue solicitou assistência a várias organizações internacionais para responder aos desafios colocados pela Covid 19 e recebeu, entre outras, ajuda do Fundo de Emergência das Pontifícias Obras Missionárias" 

"Um suspiro de alívio": Igreja no Zimbábue agradecida pelas ajudas do Fundo Covid-19 criado pelo Papa

As terras de missão continuam a pedir - e receber - as ajudas do Fundo Emergência Covid-19 criado pelo Papa Francisco em abril, junto às Pontifícias Obras Missionárias. Desta vez, a beneficiada é a Igreja no Zimbábwe, que ganhou um fôlego para continuar a assistir a população local fornecendo alimentos, materias de proteção individual, formação, entre outros.

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“O Zimbábue é um país agrícola com 14 milhões de habitantes, localizado no sul da África. Sofreu uma seca devastadora em 2018/2019, que causou um sofrimento indescritível para a população que depende da agricultura para sobreviver. Em março de 2019, o ciclone Idai atingiu algumas partes do país, o que fez com que milhares de pessoas fossem deslocadas e as colheitas dos campos que estavam quase prontas para a colheita foram destruídas".

Com estas palavras, o padre Simplisio Manyika, O.Carm, diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) no Zimbábue, descreveu a situação do país à Agência Fides. Quando os habitantes estavam começando a se recuperar, apareceu a pandemia de coronavírus.

“A chegada da Covid-19 foi um choque para nossas unidades de saúde. A introdução do bloqueio trouxe ainda mais sofrimento aos pobres”, observa pe. Simplisio, enfatizando que o fechamento das igrejas privou as pessoas de alimento espiritual exatamente quando elas mais precisavam. Além disso, paróquias e dioceses que vivem das ofertas dos fiéis, ficaram sem recursos. Com o bloqueio, os agricultores não podem vender seus produtos agrícolas, os comerciantes não têm fontes de renda, muitos habitantes que trabalhavam no exterior e que enviavam seus ganhos para sua terra natal, foram expulsos ou tiveram que retornar. "Muitas pessoas têm dificuldades para levar a vida adiante e lutam para lidar com as necessidades diárias", observa o sacerdote.

"Nesse contexto, a Igreja do Zimbábue solicitou assistência a várias organizações internacionais para responder aos desafios colocados pela Covid 19 e recebeu, entre outras, ajuda do Fundo de Emergência das Pontifícias Obras Missionárias", recorda padre Simplicio, explicando que parte dos fundos será usada para responder à pandemia de Covid-19 por meio da Comissão de Saúde presente em cada diocese e outros fundos servirão para alimentar os famintos que aumentam dia a dia.

"Algumas iniciativas vieram da Comissão para a Educação Católica, que está fornecendo às escolas que deles têm necessidade, recipientes com água para as medidas de higiene e termômetros para medir a temperatura. A Comissão de Saúde está instruindo o pessoal de saúde católico sobre as maneiras apropriadas para responder a essa pandemia, inclusive fornecendo equipamentos de proteção individual. A Caritas Zimbabwe também está percorrendo o país para doar ajuda alimentar aos necessitados."

 

A esse respeito, o diretor nacional das POM cita um episódio significativo. “Recentemente, houve a distribuição de pacotes de alimentos pela Igreja em uma das paróquias mais pobres da Diocese de Harare. A distribuição ocorreu na igreja paroquial católica, mas abrangeu toda a comunidade, pessoas de várias religiões, e a liderança política da comunidade estava presente para testemunhar. O pároco ajudou a distribuir a comida, para durar três meses, a oitenta famílias. Todas as pessoas ficaram muito tocadas pelo fato de a Igreja Católica não fazer discriminação. Os líderes políticos ficaram sem palavras pela gratidão e acabaram incentivando os presentes a aprender 'da Igreja Mãe', como disse um político que não é católico. Este é apenas um simples exemplo de como a caridade e a evangelização são os dois lados da mesma moeda".

O padre Simplisio observa que, por meio dessas ajudas, as dioceses podem finalmente dar "um suspiro de alívio". Além disso, a ajuda do Fundo de Emergência das POM "abriu os olhos das pessoas, que agora entendem como é importante compartilhar o pouco que têm com aqueles que não têm nada".

Algumas dioceses iniciaram um programa de parceria entre paróquias urbanas com paróquias rurais pobres: as paróquias urbanas recolhem alimentos e ofertas e as enviam para a paróquia rural geminada. "O Fundo de Emergência que recebemos nos ajudará a aliviar o sofrimento dos pobres no Zimbábue", conclui o diretor nacional das POM.

 (SL - Agência Fides)

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