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Padre Antonio Spadaro Padre Antonio Spadaro 

China e Santa Sé, o sentido de um acordo

Para ajudar a entender o acordo entre a República Popular da China e a Santa Sé, a revista dos jesuítas "La Civiltà Cattolica' publica um estudo monográfico sobre a China.

Cidade do Vaticano

A Sala de Imprensa da Santa Sé anunciou na manhã deste sábado, 22,  a assinatura de um Acordo Provisório entre a República Popular da China e a Santa Sé. Um passo histórico, mas não a conclusão de um processo. Trata-se de seu início, que terá que ser implementado também por meio de instrumentos de verificação e aprimoramento do texto.

A revista dos jesuítas “Civiltà Cattolica” oferece aos seus leitores um novo volume da coleção de monografias digitais "Accènti", dedicado à China.

O diretor, p. Antonio Spadaro S.I., assina uma reflexão sobre o acordo para aprofundar seu valor e o significado.

Seu ensaio retoma o fio das várias mensagens lançadas pelo Papa Francisco para dar um rosto ao desejo já expresso pelo Papa João Paulo II, e depois por Bento XVI em sua importante Carta de 2007, "de ver em breve estabelecidas vias concretas de comunicação e de colaboração entre a Santa Sé e a República Popular da China". Bento, sempre citando seu antecessor, havia também feito votos chamado para que fossem "superadas as incompreensões do passado" e que se poderia "trabalhar juntos para o bem do povo chinês e pela paz no mundo."

Francisco levou à maturidade um processo que dura desde 1986, ou seja, há mais de 30 anos, escrevendo assim uma página inédita da história. Os bispos chineses ordenados sem mandato pontifício, e que posteriormente receberam o reconhecimento da plena comunhão pelos Pontífices precedentes, são, de resto, cerca de quarenta.

À luz do acordo de hoje, a Igreja na China é, portanto chamada a superar as divisões do passado e a renovar com novo ímpeto a sua missão de anunciar o Evangelho, para contribuir para o bem do povo chinês, com a sua mensagem religiosa e com o seu compromisso social. É por isso que deve ser plenamente chinesa, indo a fundo no processo de inculturação, à luz da universalidade própria do catolicismo. Portanto, totalmente chinesa e totalmente católica.

O acordo não deve ser considerado um ponto de chegada, mas um novo ponto de partida: não há automatismos que garantam a melhoria da qualidade da vida religiosa católica chinesa. Os desafios permanecem, mas certamente o processo de remodelar a relação entre os dois lados é positivo para os católicos chineses.

 

 

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