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A presença da comunidade na Praça São Pedro no domingo (3), quando o Papa citou os jovens ucranianos durante o Angelus A presença da comunidade na Praça São Pedro no domingo (3), quando o Papa citou os jovens ucranianos durante o Angelus  (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Comunidade italiana de Santo Egídio: o acolhimento de jovens da Ucrânia a refugiados da Líbia

Uma rede cristã que atua nas periferias de mais de 70 países tem atuado diretamente na Ucrânia, com ajuda humanitária, e recebendo jovens do país que sofre há dois anos com a guerra. Uma proximidade que ganha reconhecimento até do Papa Francisco. Nesta terça-feira (5), a Comunidade de Santo Egídio se envolve em mais um projeto de corredor humanitário, desta vez, para receber 97 refugiados da Líbia na Itália.
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Andressa Collet - Vatican News

A comunidade cristã de Santo Egídio, uma rede presente nas periferias de mais de 70 países, atua na Ucrânia desde a década de 90. Essa proximidade com a população, permitiu aos voluntários uma visão mais articulada dos sofrimentos e das necessidades locais diante da guerra que atinge duramente o país. A ajuda humanitária distribuída por toda a Ucrânia, sobretudo nas áreas mais atingidas pelos combates, ganhou mais uma vez o olhar do Papa Francisco. O reconhecimento mais recente veio neste domingo (3), ao final do Angelus, quando o Pontífice se dirigiu aos jovens ucranianos que a comunidade atende, que foram convocados para o tema "Vencer o mal com o bem. Oração, pobres e paz", e agradeceu pelo compromisso "com aqueles que mais sofrem com a guerra".

No encontro dominical na Praça São Pedro, para ouvir as palavras do Papa, estavam presentes 50 jovens de diferentes cidades das regiões leste e sul da Ucrânia, localizadas perto da linha de frente da guerra. Em comunicado divulgado pela comunidade, são jovens que acreditam e apoiam o trabalho humanitário realizado pela Santo Egidio no país, como "a distribuição de alimentos e a promoção de atividades educativas em favor das crianças e adolescentes deslocados nas Escolas da Paz. Eles passarão alguns dias em Roma para encontros e formação na comunidade".

A Comunidade de Santo Egídio na Ucrânia

Durante os dois anos de guerra, a comunidade distribuiu 2 mil toneladas de ajuda humanitária na Ucrânia. Cinco centros humanitários para pessoas deslocadas internamente estão ativos, em Lviv, Ivano-Frankivsk e em três distritos de Kiev, onde 12 mil pacotes de alimentos são distribuídos todos os meses; 3 mil são enviados para zonas de guerra (regiões de Donetsk, Kharkiv e Dnipropetrovsk). No total, 370 mil pessoas se beneficiaram desse apoio alimentar, enquanto cerca de 2 milhões receberam medicamentos (cerca de 1 milhão de pacotes enviados).

A comunidade se compromete a continuar o apoio humanitário à população ucraniana, especialmente em favor dos mais vulneráveis, como crianças, mulheres, idosos e pessoas com deficiência e sem moradia. Para isso, está disponível um canal para doações através do site oficial: www.santegidio.org.

A chegada de 97 refugiados da Líbia

Nesta terça-feira (5), a comunidade de Santo Egídio se envolve em mais um projeto humanitário para receber em Roma 97 refugiados evacuados dos campos de detenção na Líbia, onde foram vítimas de tortura e outros maus-tratos graves. Entre eles, algumas pessoas particularmente frágeis do ponto de vista da saúde. O grupo tem origem em diferentes países africanos (Eritreia, Etiópia, República Centro-Africana, Somália, Sudão e Sudão do Sul), na Palestina e na Síria e será hospedado em várias regiões italianas.

De acordo com o modelo consolidado dos corredores humanitários, o grupo começa imediatamente a se integrar: para os menores, graças à escola, e para os adultos, graças ao aprendizado da língua italiana e à entrada ao mercado de trabalho.

A chegada do grupo de 97 refugiados à Itália é possível graças ao protocolo assinado em dezembro de 2023 pelo governo italiano, ACNUR - Agência da ONU para os Refugiados, Arci, Comunidade de Santo Egídio, Federação das Igrejas Evangélicas e NIHMP, que permitirá que 1.500 refugiados e pessoas com necessidade de proteção internacional sejam evacuados da Líbia para a Itália em três anos.

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