Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
África em Clave Cultural: personagens e eventos
Programação Podcast
Criança refugiada Criança refugiada

O Papa: ser cristão é proteger irmãos que fogem da guerra

“Proteger, acompanhar e integrar tantos irmãos e irmãs fugindo de conflitos, fome e pobreza é dever e humano e mais ainda cristão”. Palavras do Papa na mensagem por ocasião da abertura das Jornadas Sociais Católicas Europeias que se realiza em Bratislava, na Eslováquia, de 17 a 20 de março

Jane Nogara - Vatican News

O Papa Francisco enviou uma mensagem ao Arcebispo de Vilnius e presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), Dom Gintaras Grušas, por ocasião da abertura das Jornadas Sociais Católicas Europeias que se realiza em Bratislava, na Eslováquia, de 17 a 20 de março.

Na sua saudação inicial Francisco disse “o que estamos vivendo nestas últimas semanas não é o que esperávamos após a difícil emergência sanitária causada pela pandemia, que nos fez sentir um sinal de impotência e medo, juntamente com a frágil condição de nossa existência”. Recordando em seguida que “o grito sofrido por ajuda de nossos irmãos ucranianos nos exorta como comunidade de crentes não apenas a refletir seriamente, mas a chorar com eles e a fazer algo por eles; a compartilhar a angústia de um povo cuja identidade, história e tradição foram feridas”. Lamentando que “mais uma vez, a humanidade é ameaçada por um perverso abuso de poder e interesses particulares, que condena pessoas indefesas a sofrer todas as formas de violência brutal”.

Não abandonar tentativas de paz

Neste ponto da mensagem Francisco agradece “a resposta rápida e geral no socorro dessa população, garantindo-lhes ajuda material, abrigo e hospitalidade”. Porém continuou “peço-lhes que continuem a rezar para que aqueles que têm em mãos o destino das Nações não deixem de lado nenhuma tentativa de parar a guerra e abrir um diálogo construtivo para acabar com a imensa tragédia humanitária que está causando”. Neste ponto o Papa recordou que “hoje, mais do que nunca, há uma necessidade urgente de rever o estilo e a eficácia da política em curso” porque é nosso dever "tornar possível o desenvolvimento de uma comunidade mundial, capaz de alcançar a fraternidade de povos e nações que vivem em amizade social".

Europa além da pandemia

Ao falar sobre o título escolhido para estas jornadas “A Europa além da pandemia: um novo início, convida à reflexão sobre a transição em curso na sociedade europeia” ressaltou que a pandemia causou inúmeras mudanças sociais, econômicas, culturais e eclesiais. “Neste contexto – continuou na sua mensagem - a vida da Igreja também não tem sido poupada de muitas dificuldades, especialmente devido à limitação das atividades pastorais”. Porém, “não podemos ficar parados; como cristãos e como cidadãos europeus, somos chamados a atuar com coragem” para o bem comum de todos.

Depois de recordar as palavras de um dos pais fundores da Europa, Alcide de Gasperi, disse: “A Europa e as nações que a compõem não se opõem, e construir o futuro não significa uniformizar, mas unir-se ainda mais no respeito à diversidade. Para os cristãos, reconstruir a casa comum significa ‘tornar-se artífices de comunhão, tecelões de unidade em todos os níveis: não por estratégia, mas pelo Evangelho’. Em outras palavras, precisamos recomeçar do próprio coração do Evangelho: Jesus Cristo e seu amor salvador. Esta é a sempre nova proclamação a ser levada ao mundo, antes de tudo através do testemunho de vidas que mostram a beleza do encontro com Deus e do amor ao próximo.

São Martinho de Tours

Por fim o Papa recordou também do logotipo das “Jornadas” com São Martinho de Tours que corta o seu manto pela metade para dá-lo a um pobre. E disse:

“Na imagem ele nos lembra que o amor é proximidade concreta, compartilhar, cuidar dos outros. Aqueles que amam superam o medo e a desconfiança em relação aos que vêm às nossas fronteiras em busca de uma vida melhor: se acolher, proteger, acompanhar e integrar tantos irmãos e irmãs fugindo de conflitos, fome e pobreza é dever e humano, e mais ainda cristão. Os muros ainda presentes na Europa devem ser transformados em portas de entrada para seu patrimônio de história, fé, arte e cultura; o diálogo e a amizade social devem ser promovidos, para que a convivência humana baseada na fraternidade possa crescer".

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

18 março 2022, 10:13
<Ant
Março 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
Prox>
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930