Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Valzer in Si min. Op.69 n.2
Programação Podcast

Papa saúda comunidade ortodoxa e pede gestos audazes rumo à comunhão

“Não nos deixemos paralisar pelo temor de nos abrir e realizar gestos audazes; não apoiemos aquela «incompatibilidade das diferenças» que não está prevista no Evangelho”, disse o Papa ao visitar a comunidade ortodoxa de Nicósia.

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

"Chipre, que já é uma ponte entre Oriente e Ocidente, seja também uma ponte entre o Céu e a terra."

Foi sob o signo do ecumenismo que o Papa Francisco iniciou seu segundo dia em terras cipriotas, realizando uma visita ao Arcebispado ortodoxo de Nicósia, a convite da Sua Beatitude Chrysostomos II.

De fato, ambas as igrejas têm uma origem apostólica comum: antes de chegar a Roma, Paulo passou por Chipre. Portanto, afirmou o Papa, “descendemos do mesmo ardor apostólico e interliga-nos um único caminho: o do Evangelho”.

Assim como fez em sua chegada a Chipre, diante da comunidade católica, Francisco dedicou seu discurso ao apóstolo cipriota Barnabé, cujo nome significa ao mesmo tempo "filho da consolação" e "filho da exortação".

“Para ser filhos da consolação, antes de dizer algo, é preciso ouvir, deixar-se questionar, descobrir o outro, compartilhar. Pois o Evangelho transmite-se por comunhão”, afirmou o Papa, que fez uso de uma palavra atual na Igreja: sinodalidade.

“É isto que nós, como católicos, desejamos viver nos próximos anos, redescobrindo a dimensão sinodal, constitutiva do ser Igreja.” Neste aspecto, o Pontífice afirmou contar com a experiência dos ortodoxos.

A propósito da vivência que une as duas Igrejas, o Papa citou o trabalho da Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico. Mas não só: manifestou sua solidariedade diante de todas as alegrias e tristezas que devem enfrentar e encorajou a prosseguir no caminho rumo à unidade com a coragem do despojamento:

“Não nos deixemos paralisar pelo temor de nos abrir e realizar gestos audazes; não apoiemos aquela «incompatibilidade das diferenças» que não está prevista no Evangelho.”

Para Francisco, é preciso deixar de lado teorias abstratas e trabalhar juntos lado a lado, por exemplo, no campo da caridade, da educação e da promoção da dignidade humana:

“Também hoje não faltam falsidades e enganos que o passado coloca diante de nós e que atrapalham o caminho. Séculos de divisão e distanciamento fizeram-nos assimilar, mesmo involuntariamente, não poucos preconceitos hostis a respeito dos outros. (...) Mas tudo isto desvirtua o caminho de Deus, que tende para a concórdia e a unidade.”

Portanto, é preciso deixar-se inspirar por Barnabé, Paulo, Marcos e inumeráveis santos que passaram por esta terra. Eles “impelem a navegar juntos rumo ao porto por que todos suspiramos. Lá de cima, convidam a fazer de Chipre, que já é ponte entre Oriente e Ocidente, uma ponte entre o Céu e a terra”.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

03 dezembro 2021, 08:42
<Ant
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
Prox>
Maio 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031