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Segundo o Papa, a comunidade deve assumir sua responsabilidade de salvaguardar os menores Segundo o Papa, a comunidade deve assumir sua responsabilidade de salvaguardar os menores 

O Papa, proteção dos menores: uma prioridade na atividade educacional da Igreja

Segundo Francisco, "somente com uma ação sistemática de aliança preventiva, será possível desenraizar a cultura de morte que toda forma de abuso, sexual, de consciência, de poder, traz consigo".

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes do encontro "Promover a proteção da criança no tempo da Covid-19 e além". O evento se realiza em Roma, nesta quinta-feira (04/11), promovido pela Comunidade Papa João XXIII, junto com a Ação Católica Italiana e o Centro Esportivo Italiano, em colaboração com o Centro de Vitimologia e Segurança da Universidade de Bolonha.

"Olhando para o futuro, nunca será pouco tudo o que for feito para dar vida a uma cultura capaz de evitar que tais situações não só se repitam, mas também que não encontrem espaço para ser encobertas e perpetuadas", ressalta o Papa no texto, sublinhando que, "como Igreja, somos chamados a percorrer todos juntos este caminho, impelidos pela dor e pela vergonha de não termos sido sempre bons guardiões, protegendo os menores que nos foram confiados em nossas atividades educacionais e sociais".

Segundo o Papa, "este processo de conversão requer com urgência uma formação renovada de todos aqueles que têm responsabilidades educacionais e trabalham em ambientes com menores, na Igreja, na sociedade e na família. Somente assim, com uma ação sistemática de aliança preventiva, será possível desenraizar a cultura de morte que toda forma de abuso, sexual, de consciência, de poder, traz consigo".

“Se o abuso é um ato de traição da confiança, que condena à morte quem o sofre e gera fendas profundas no contexto em que ocorre, a prevenção deve ser um caminho permanente de promoção de uma confiança renovada e certa em relação à vida e ao futuro, com a qual os menores devem poder contar.”

"E isso, nós, como adultos, somos chamados a garantir-lhes, redescobrindo a nossa vocação de "artesãos da educação" e nos esforçando para sermos fiéis a ela. Isto significa promover a expressão dos talentos daqueles que acompanhamos, respeitar seu tempo, sua liberdade e dignidade, combater com todos os meios as tentações de seduzir e induzir, que apenas aparentemente podem facilitar as relações com as gerações mais jovens", sublinha o Pontífice.

O Papa ressalta que os jovens "nos pedem um passo decisivo de renovação diante das feridas dos abusos de seus semelhantes". "Recordo-me a expressão de São Paulo VI: «Jovens apóstolos dos jovens» e penso que ela pode ser concretizada neste sentido, como proximidade fraterna e solidária", frisa.

“A contribuição dos jovens, portanto, será preciosa no reconhecimento das situações de risco e no apelo corajoso a toda a comunidade para que assuma a sua responsabilidade de salvaguardar os menores, de rever a forma de se relacionar com as gerações jovens, para que seja garantida novamente a elas a beleza de se encontrar, dialogar, brincar e sonhar.”

"Desejo que os adultos que compartilharam este percurso com os jovens continuem sendo críveis, ou seja, responsáveis no cuidado e coerentes em seu testemunho. Que sejam promotores e guardiões de uma renovada aliança educativa entre as gerações e entre os diferentes contextos em que os menores crescem, capazes de estimular entre eles uma conexão generativa e protetora, especialmente neste tempo complexo de pandemia", ressalta Francisco.

O Papa pede às associações laicas para que perseverem nesta ação de formação para a corresponsabilidade, diálogo e transparência. "Que a proteção dos menores seja cada vez mais uma prioridade na atividade educacional da Igreja; que seja a promoção de um serviço aberto, confiável e influente, que combata toda forma de domínio, desfiguração da intimidade e do silêncio cúmplice", conclui.

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04 novembro 2021, 11:47
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