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Papa: Síria e Iraque, manter acesa a chama da esperança

“Não podemos fechar os olhos para as causas que obrigaram milhões de pessoas a deixar, com tristeza, a própria terra", disse Francisco.

Cidade do Vaticano

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta sexta-feira (14/09), na Sala do Consistório, no Vaticano, os participantes do 6º encontro de coordenação sobre a resposta da Igreja na crise humanitária na Síria, no Iraque, e países vizinhos, promovido pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

Trata-se de organismos caritativos católicos que este ano contou com a presença também da Seção Migrantes e Refugiados.

Francisco agradeceu ao presidente do dicasterio vaticano, cardeal Peter Turkson, pela organização do evento, junto com a Secretaria de Estado e a Congregação para as Igrejas Orientais.

Agradecimentos foram também dirigidos ao Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, pela presença e o trabalho em prol dos refugiados.

Conflitos ensanguentam a região

“Há vários anos os conflitos ensanguentam aquela região e a situação das populações na Síria, no Iraque e países vizinhos continua causando preocupação. Todos os dias, na oração, levo ao Senhor os sofrimentos e as necessidades das Igrejas e povos daquelas terras queridas, e aqueles que fazem de tudo para ajudá-los.”

“Com a sua terceira investigação sobre a ajuda humanitária das entidades eclesiais, vocês dão uma contribuição importante a fim de compreender melhor as necessidades e coordenar melhor as ajudas em prol dessas populações”, frisou Francisco.

O Papa sublinhou que “existe o risco de que a presença cristã seja cancelada na terra de onde se propagou pelo mundo a luz do Evangelho. Em colaboração com as Igrejas irmãs, a Santa Sé trabalha assiduamente para garantir um futuro a estas comunidades cristãs”.

“A Igreja inteira olha para estes nossos irmãos e irmãs na fé e os encoraja com a proximidade na oração e a caridade concreta a não se resignarem às trevas da violência e a manterem acesa a chama da esperança.”

"O testemunho do amor com o qual a Igreja escuta e responde ao grito de ajuda de todos, começando pelos mais vulneráveis e pobres, é um sinal luminoso para o presente e uma semente de esperança que germinará no futuro.”

Francisco destacou que o trabalho dos organismos caritativos católicos, recorda-lhe alguns trechos da oração de São Francisco de Assis: «Onde houver ódio, que eu leve o amor (...). Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria».

Iniciativas louváveis

Dentre as iniciativas louváveis promovidas pelos organismos caritativos, o Papa lembrou “o grande trabalho de ajudar no retorno das comunidades cristãs para a Planície de Nínive, no Iraque, e na assistência médica aos vários doentes pobres na Síria, em particular, através do projeto “Hospitais Abertos”.

“Queridos irmãos, juntos, com a graça de Deus, olhemos para o futuro”, disse ainda o Pontífice.

“Encorajo-os a trabalhar em nome da Igreja, a continuar cuidando da educação das crianças, do trabalho dos jovens, da proximidade aos idosos, de curar as feridas psicológicas, sem se esquecer das feridas dos corações, que a Igreja é chamada a aliviar: «Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união».”

Compromisso renovado da Comunidade internacional

O Papa pediu, com veemência, “à Comunidade internacional para não se esquecer das necessidades das vítimas desta crise, mas sobretudo, de superar a lógica dos interesses e se colocar a serviço da paz, colocando fim à guerra”.

“Não podemos fechar os olhos para as causas que obrigaram milhões de pessoas a deixar, com tristeza, a própria terra.”

"Ao mesmo tempo, encorajo todas as pessoas envolvidas e a Comunidade internacional a um compromisso renovado em favor do retorno seguro dos deslocados às suas casas.”

“Garantir sua proteção e futuro é um dever de civilização. É enxugando as lágrimas das crianças que viram a não ser destroços, morte e destruição que o mundo reencontrará a dignidade.”

"A este propósito, reitero o meu apreço pelos grandes esforços em favor dos refugiados, realizados por vários países da região e por várias organizações, algumas presentes aqui.”

Façamos nossa a oração: “«Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz (...). Onde houver trevas, que eu leve a luz». Ser instrumentos de paz e de luz: é o que desejo a todos vocês. Do fundo do coração, obrigado por tudo aquilo que fazem todos os dias, junto aos homens e mulheres de boa vontade. Que o Senhor os abençoe e Nossa Senhora os acompanhe.”

Ouça a reportagem

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14 setembro 2018, 12:52
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