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Tráfego nas ruas das cidades indianas Tráfego nas ruas das cidades indianas 

Papa não visitará a Índia: decepção na comunidade católica

Dom Mascarenhas: "O Papa teria vindo como mensageiro de Paz, trazendo um bálsamo para as pessoas mais frágeis e vulneráveis diante das forças do ódio".

Cidade do Vaticano

A comunidade católica indiana ficou muito sentida com o fato de a viagem do Papa Francisco à Ásia, que visita Mianmar e Bangladesh, não incluir a Índia.

Os líderes católicos indianos estiveram até pouco tempo atrás em contato com o governo de Nova Délhi para levar o Papa a um país em que, com mais de um bilhão de habitantes, os católicos constituem o terceiro grupo numérico, com cerca de 28 milhões de seguidores, mas sem obter o resultado esperado.

 [ Audio Embed A visita teria sido motivo de alegria e prestígio para todo o país.]

O secretário geral da Conferência episcopal indiana (CBCI), Dom Theodore Mascarenhas, declarou à Fides: “Com pesar no coração recebemos a notícia de que o Santo Padre não pode visitar a Índia. A visita teria sido motivo de alegria e prestígio para todo o país aos olhos do mundo. O Papa visita dois países pequenos e não a Índia: como indiano, sinto muito”.

Em janeiro de 2015, visita do Papa ao vizinho Sri Lanka

A precedente viagem apostólica internacional ao subcontinente deu-se em janeiro de 2015, quando o Papa Francisco visitou Sri Lanka para a canonização do sacerdote nascido na Índia Joseph Vaz.

As consultas para uma visita papal tiveram início um ano atrás, quando Francisco, em outubro de 2016, declarou a bordo do avião papal de retorno do Azerbaijão que “quase certamente” visitaria a Índia e Bangladesh no ano seguinte.

Cabe ao chefe estado e de governo convidar o Papa

Segundo o protocolo, uma visita papal é uma “visita de estado”. Por conseguinte, é o chefe de estado que deve enviar um convite ao Vaticano pedindo para acolher o Papa. Cardeais e arcebispos haviam formado delegações para encontrar o Presidente Pranab Mukherjee e o escritório do primeiro-ministro, mas não obtiveram um compromisso preciso de nenhum dos dois líderes.

Dom Mascarenhas disse: “Enquanto no país se registra um clima tenso, em meio a linchagens e homicídios que comumente atingem os dalit, minorias religiosas e mulheres, o Papa teria vindo como mensageiro de Paz, trazendo um bálsamo para as pessoas mais frágeis e vulneráveis diante das forças do ódio. Estamos realmente decepcionados com a não realização da visita do Papa Francisco”.

Esperança de prosseguimento dos colóquios entre governo indiano e Santa Sé

E acrescentou: “O primeiro-ministro e o ministro das Relações Exteriores jamais disseram ‘não’ a uma visita papal, e reiteraram que a estão levando em consideração. Esperamos que os colóquios tenham prosseguimento entre governo e Santa Sé: seria um orgulho para todos os indianos”. 

(Fides)

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