FILE PHOTO: European leaders' summit in London

Líderes da UE e Zelensky em Bruxelas para elaborar plano de defesa europeu

O apoio à Ucrânia e o rearmamento da Europa estão no centro dos trabalhos da cúpula extraordinária dos chefes de estado e de governo da UE. Enquanto isso, o presidente Macron, em discurso à nação, oferece o chamado guarda-chuva nuclear de Paris a outros países europeus, enquanto Washington e Kiev negociam a retomada da cooperação militar.

Marco Guerra - Vatican News

No Conselho Europeu desta quinta-feira (06/03) será abordada “a questão da coalizão dos dispostos” a dar garantias de segurança a Kiev, e também haverá uma discussão sobre qual poderia ser o papel financeiro e político da UE, no caso de uma “trégua e missões com tropas no terreno”. Isso foi afirmado por um alto funcionário europeu algumas horas antes da reunião, que também contará com a presença do presidente ucraniano Zelensky.

O plano de 800 bilhões de euros

O último rascunho das conclusões afirma que as garantias de segurança devem ser realizadas em consulta com a Ucrânia e a OTAN. De acordo com rumores da CNN, a Grã-Bretanha, a França e a Turquia fornecerão a maior parte da manutenção da paz. Na terça-feira (04/03), a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, anunciou um plano de 800 bilhões de euros para o rearmamento da Europa e o aumento dos gastos militares dos Estados membros. 

Expansão do guarda-chuva nuclear francês

Enquanto isso, a proposta lançada na noitem desta quarta-feira (05/02) pelo presidente francês Macron, durante um discurso à nação, de estender a dissuasão nuclear francesa a outros países europeus, está causando discussão. O inquilino do Eliseu falou então da existência de “um plano de paz sólido e duradouro que preparamos com os ucranianos e vários outros parceiros europeus”.

Enquanto isso, Trump também suspendeu a troca de informações de inteligência com Kiev, mas o diálogo com Zelensky foi retomado. O presidente ucraniano disse que uma nova reunião entre os EUA e a liderança ucraniana estava em andamento. Zelensky também escreveu no Telegram que “não pode haver trégua na pressão sobre a Rússia para acabar com essa guerra e esse terror contra a vida”, referindo-se ao ataque com mísseis durante a noite em um hotel em sua cidade natal, Kryvyi Rih, que deixou quatro mortos e pelo menos 30 feridos.

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06 março 2025, 15:47