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Hospitais no Sudão são bombardeados Hospitais no Sudão são bombardeados  (AFP or licensors)

Bombardeios em hospitais e campos de refugiados no Sudão

Bombardeios indiscriminados atingiram hospitais e campos de refugiados no norte de Darfur. Já em maio o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, havia alertado que os combates na cidade de El-Fasher, no Sudão, estão colocando inúmeras vidas em jogo.

Pacientes e funcionários do Hospital Sul de Al-Fashir, em Darfur, no noroeste do Sudão, foram feridos e mortos a tiros pelas Forças de Apoio Rápido (RSF). As forças rebeldes também atacaram o campo vizinho de Abu Shouk para pessoas deslocadas, matando inclusive várias crianças. Os bombardeios continuam indiscriminadamente nos bairros residenciais da cidade. O acampamento está sob ataque há várias semanas, causando um número crescente de mortos e feridos.

Segundo fontes locais, o próprio diretor e o diretor do pronto-socorro estavam entre os feridos do Hospital Sul. O hospital, dada a sua importância logística, sempre foi palco de múltiplos ataques por parte das partes em conflito. Na última semana já ocorreram várias tentativas de evacuação de pacientes do Hospital Sul devido a confrontos entre a RSF e as Forças Armadas Sudanesas (SAF). Na quinta-feira, 13 de junho, mais de 30 mísseis atingiram a capital. A mesquita El Faki Mohamed Saeed, a leste do Hospital Igra, também foi seriamente danificada.

El-Fasher, onde vivem cerca de 1,5 milhões de pessoas, incluindo cerca de 800 mil pessoas deslocadas, é a última das cinco capitais de Estado de Darfur a não estar sob o controle da RSF. Os residentes temem que o controle total da cidade por parte dos rebeldes da RSF possa desencadear conflitos entre as tribos árabes que apoiam a RSF e a tribo Zaghawa, de onde provém a maioria dos combatentes das forças rebeldes do Norte de Darfur.

O líder Zaghawa teria contactado o presidente chadiano Mahamet Deby, também ele Zaghawa, pedindo-lhe que interviesse para evitar um "catastrófico banho de sangue" na região, e a comunidade internacional lançou repetidos apelos às partes em conflito para que diminuíssem a violência e restabelecessem o livre acesso humanitário, mas sem sucesso.

Os combates levaram a deslocamentos em massa. Estima-se que cerca de 85% da população tenha abandonado os bairros do norte, rumando para zonas mais seguras no sul de El-Fasher ou fugindo para Mellit, a 60 km da capital, ou mesmo para a Líbia.

As condições de segurança começaram a deteriorar-se rapidamente em Al-Fashir no final de outubro de 2023, à medida que a RSF intensificava a pressão sobre as outras quatro capitais dos estados de Darfur. A RSF começou a semear o caos no leste e nordeste de El-Fasher, até que a situação explodiu.

*Com Agência Fides 

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