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Movimentos populares, encontro em Santa Cruz de la Sierra Bolivia Movimentos populares, encontro em Santa Cruz de la Sierra Bolivia 

Movimentos Populares: Estilo de Francisco

Texto de Eduardo Brasileiro e Pe. Vilson Groh: um diálogo sobre os movimentos populares e o estilo do Papa Francisco. Não é somente um artigo mas sim um diálogo sobre experiências entre um jovem e um padre que está a 40 anos em missão.

Eduardo Brasileiro e padre Vilson Groh

1.      Caminhos que se encontram.

Nossos caminhos se encontraram na busca por uma sociedade do bem viver. Esse texto escrito a quatro mãos, no esforço de representar tantas outras, brota desse encontro em meio às marcas, os afagos, os compromissos e as renúncias que são parte dessa busca .

Somos um padre das periferias de Florianópolis e um educador popular da periferia de São Paulo. Nos movimentos sociais, no diálogo ecumênico e nas formações populares , ambos molduram-se na coletividade. Forjados na fé e na política, como o aço que em brasa se desenha, encontramos alimento mútuo para fazermos da vida missão.

Eduardo Brasileiro: Pe. Vilson Groh vive há 40 anos nas periferias da grande Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, sul do Brasil. Optou pelos empobrecidos como lugar teologal, social e ajudou a construir os movimentos populares da região. Os movimentos pelo direito de ter direitos das populações empobrecidas nas periferias. Desde o início trabalhou uma relação de articulação em rede com o movimento sem teto e movimento sem-terra, aproximando campo e cidade. Pe Vilson considera os movimentos populares como uma tradução do movimento itinerante de Jesus, pela mística que ouve e toca a chaga dos feridos, reconhecendo-os como pessoas com nome e lugar e não como estatísticas. Por isso, sua motivação para a missão foi a página do evangelho de Mateus 25, 31: “(...) pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era forasteiro e me recebestes em sua casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar...”

Pe Vilson Groh: Eduardo Brasileiro tem 30 anos, sendo 20 anos na entrega comunitária de vida na Zona Leste de São Paulo, em Itaquera. É atualmente ministro da Palavra na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Itaquera, onde há 10 anos viu surgir pelos padres, religiosas e religiosos, leigas e leigos, a Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM), coletivo de paróquias comprometidas com a mensagem das Conferências do Episcopado Latino Americano e da Teologia da Libertação. Neste lugar, se formou em sociologia e buscou analisar formas de compreender e agir sobre a realidade. Fez parte do Encontro de Jovens Educadores para a Cultura no Encontro com o Papa Francisco na Cidade de Roma, em 2018. A cultura do encontro o moveu para compreender a ação política do breve século XXI: afeto e solidariedade, amarrados ao território de cada um, seriam as ferramentas políticas capazes de superar a economia da morte. Assim, mobilizou-se para construir a Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara (ABEFC), em resposta ao chamado do Papa Francisco. Nossos caminhos se encontraram na construção do projeto das Casas de Francisco e Clara.

2. O espírito da época: acolher, dialogar e defender.

Eduardo B.: Querido irmão Pe. Vilson, penso que para Evangelizar nesse tempo do mundo é necessário tatear onde o Espírito de Deus sopra. E desse modo, compreender o Espírito da época. Num momento histórico difícil como o nosso, o primeiro passo é saber que estamos diante de uma encruzilhada civilizatória. A civilização pode correr seu curso no leito da globalização financeira, onde entre crises cada vez mais cíclicas, sempre teremos ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres e mais alvo de extermínios. Onde a terra será cada vez mais castigada pela ideologia de que ela não é um sistema vivo. E em não sendo, nós a possuímos e a usamos até exauri-la. Ou, podemos seguir um outro curso. Onde podem convergir as inúmeras frentes, articulações e lutas que tenham como centro o resgate da vida e uma guinada de 180º na organização do mundo.  Para isso, é preciso um método que comunique e mobilize a mudança e para que os movimentos populares possam agir dentro da história (FT n. 111). O Papa Francisco traz em seu pontificado um novo estilo, pois é sabido que a Igreja Católica em sua Doutrina Social sempre fez críticas no valor-pessoa e que a propriedade é antes social do que privada, correspondendo ao bem comum. Francisco construiu uma síntese com os movimentos populares de que o sistema econômico, político e social vigente é gerador de estruturas e intenções proposital e irremediavelmente opressoras. Ele mostra que não se trata de um mal relativo, e sim, de todo um sistema perverso. Desse modo, só existe uma dimensão para o mundo nesse tempo: acolher, cuidar e defender os movimentos populares e com eles pôr a mesa do bem comum.

Pe. Vilson: Francisco, quando se refere à mesa do bem comum e a mesa do altar, diz que existe uma sincronia entre a eucaristia e os pobres que se tornam a carne de Cristo. E, por isso, a mesa da casa, a mesa do altar e a mesa do bem comum, são espaços sincrônicos e poliédricos onde a partilha e os diálogos amorosos nos ensinam a trabalhar o serviço como gratuidade e samarietaniedade. E que devemos acreditar e começar de baixo olhando caso a caso, território a território, no espaço mais concreto onde se toca o ferido (FT, n.78/79). Essa sincronia vem dos espaços de interdependência nas relações, onde nossos ritos não podem ser vazios e se compreendem a partir da dor do chagado ou do ferido. No documento a Alegria do Evangelho número 24 ele diz que é necessário envolver-se tomando sempre a iniciativa de voltar às galileias dos tempos modernos, indo ao encontro para convidar os excluídos e para oferecer o amor de Jesus, ajoelhando-se e lavando os pés dos feridos. Ao fazermos isso tocamos a carne do Cristo no povo. Tomando a iniciativa, acompanhamos esses territórios em todos os seus processos, não ocupando espaços mas ajudando a despertar a consciência coletiva como semeadores de mudanças. Essa semeadura faz com que as expressões de organização vão se maturando e se constituindo em ações comunitárias como verdadeiros movimentos geradores de vida. A mística surge das sínteses desses processos. E a materialidade das conquistas, festejadas ao longo de um caminho de pequenas vitórias que vão libertando e construindo consciência crítica e coletiva, num compromisso comunitário. Meu caro Eduardo, eu entendi a partir do método de Jesus que a convivência com os empobrecidos é deixar-me encharcar por eles e por elas, ou seja, me colocar nas suas peles para entender os seus dramas e suas necessidades na falta de direitos. Fazendo uma memória dos fios do passado, desde o início trabalhamos com os 3 “T” de Francisco: Terra, Teto e Trabalho.

3. Terra, Teto e Trabalho para todos.

Eduardo B.: Pe. Vilson, em sua reflexão é possível perceber que o novo mundo já está aqui. Ele existe na espiritualidade amassada no barro, na cultura do encontro com o diferente e na construção comum pela dignidade da vida humana, a partir da vocação à felicidade como sinal maior da comunhão com o cosmo. O italiano Antônio Gramsci, ao analisar a sociedade no século XX, afirmava que vivíamos num tempo entre o velho que está morrendo e o novo que não pode nascer e, neste interregno, uma série de sintomas mórbidos insurgem. É o caso do mundo na contemporaneidade, com seus governos autoritários, suas leis de mercado imutáveis e com a terra reagindo às agressões, a  exemplo da pandemia da COVID-19. Para além desses diagnósticos, Francisco aponta que se pode abrir a porta da construção de uma sociedade democrática, e tanto acolher as propostas dos povos, das nacionalidades indígenas, quilombolas, dos movimentos populares e de amplos segmentos da população e simultaneamente, se projetar com forças os debates de transformação que se desenvolvem no mundo. Portanto, o estilo de Francisco insiste metodologicamente em apontar o caminho aos pobres da terra que contêm as saídas para esse mundo em crise.

Pe. Vilson: Eduardo, minha presença na caminhada com eles e elas, os pobres, se traduz em desencadear processos e criar mecanismos de mediação e organização, ajudando a torná-los sujeitos de direitos. Assim nasceu o movimento dos sem-teto pelo direito à cidade, com as populações migrantes e trabalhadores provenientes do êxodo rural dos anos 70, 80 e 90. Nos espaços urbanos, o que sobra para essa população são as periferias, morros e baixadas, as áreas de terra sem nenhuma infraestrutura e com muito risco. No ano de 1995 fizemos as grandes ocupações pela terra urbana, teto e trabalho, ocupando inicialmente áreas públicas completamente devolutas. A partir do surgimento destas ocupações surgiram muitas pequenas iniciativas de cooperações na área da alimentação e infraestrutura. Dentro dessas áreas surgiram as organizações não governamentais com foco na educação de crianças, adolescentes e jovens, buscando gerar oportunidades e talentos. O direito à cidade é um direito que se faz imprescindível para o exercício da cidadania e da democracia, como juízo de justiça social e do bem comum.

4. A espiritualidade em mutirão por Terra, Teto e Trabalho.

Pe. Vilson: Vou te contar mais um pouco: nos movimentos sociais, uma das aprendizagens que fizemos é a questão do olhar, um olhar sensível e pensante que rompe com as indiferenças e a naturalização da injustiça social. É um olhar que sai da abstração e aprende a sentir e agir a partir das chagas do ferido buscando entender e perceber as estruturas pecaminosas do sistema sócio-político e econômico vigente. Esse movimento de proximidade, que toca as chagas diariamente nos territórios onde pisamos com compaixão, busca sempre um gesto concreto e carrega uma grande sede de justiça, solidariedade e fraternidade. Eu chamo isso de mística. E ela constitui uma força para a olhar a casa comum, onde todos tenham direito de se sentar à mesa dessa nossa casa de forma recíproca, como sujeitos de direito que vão se articulando, propondo e rompendo com as estruturas do sistema capitalista, de uma economia que exclui, descarta e torna o ser humano um objeto. Nas fendas desse sistema a organização popular se abre para a graça que é o direito ao pão, a beleza e o afeto, construindo novas estruturas, que incluem suas suas ambiguidades. E ali vai se constituindo o reino de Deus, em que a esperança não é palavra vazia, mas sim palavra cheia, plena de vida naquilo que diz Jesus: todos tenham a vida e a vida em abundância.

Nas relações de proximidade com os movimentos populares percebemos os valores e o potencial que estes territórios têm na cultura popular e nos espaços do sagrado. Entrar pelo coração é um caminho que depois nos leva a chegar à cabeça como abertura para fazer leitura de si, do outro e do mundo. O diálogo afetuoso e amoroso nas proximidades rompe com o medo e faz despertar os sonhos esperançosos. Assim, saberes populares não são aniquilados e marginalizados, mas se tornam ações e iniciativas concretas, ajudando a constituir soluções.

Em sua fidelidade ao Concilio Vaticano II e as conferências de Medellín, Puebla, Santo Domingos e Aparecida, o Papa Francisco fez sua proximidade com os movimentos populares Latino Americanos e estabeleceu intensos diálogos com os empobrecidos das periferias de Buenos Aires. O sopro do Espírito nesses movimentos sempre levou o Papa Francisco a uma opção concreta pelos pobres e  hoje se reflete em todas as suas ações no pontificado.

5. Pôr a Economia a serviço dos povos, construir a Paz e a Justiça e defender a Mãe Terra.

Eduardo B.: Por falar em América Latina, o Papa Francisco em seu discurso na Cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia no ano de 2015 construiu uma súmula da tarefa humana, social e popular, destinada a recriar uma sociedade fraterna e a reconstruir a harmonia entre os seres humanos e a vida no Planeta Terra: Pôr a Economia a serviço dos povos, construir a Paz e a Justiça e defender a Mãe Terra.

Na primeira tarefa, convocou a “Economia de Francisco”, que aqui no Brasil somamos “Francisco e Clara”  para que incorporasse a dimensão das mulheres na luta de uma sociedade mais justa. Nessa missão, urge ‘realmar’ a economia reconectando-a com os territórios, afinal, o triunfo do capitalismo residiu também em tirar dos territórios a alma. Pessoas são territórios econômicos e a partir da cultura, produzem, se relacionam e constroem laços. Trazer para o chão da organização dos movimentos populares a luta por novas economias, é o compromisso principal presente no projeto brasileiro das Casas de Francisco e Clara. Proposta pensada para recompor a referência de diálogo que há entre a organização do pacto por novas economias e os encontros com os movimentos populares. As Casas são a possibilidade ideal de organização territorial a partir de uma espiritualidade do conflito que articule demandas de justiça, discursos de solidariedade entre os oprimidos e que fomente um novo tempo de organização.

Pe. Vilson: Para unir nossos povos no caminho da paz e da justiça é preciso acolher e contemplar o sagrado da outra e do outro e fazer um exercício diário aprendendo a habitar nele, dialogando amorosamente e não anulando as diferenças. Na América Latina, os espaços onde fizemos estes exercícios diários são o chão das comunidades eclesiais de base, que estão intrinsicamente ligadas aos movimentos populares. Mas beber nos muitos poços sagrados existentes em nossos territórios nos faz reconhecer o partilhar a cor, o cheiro, o sabor e o saber. Esses espaços são espaços borbulhantes da vida. Minha primeira experiência foi com os cultos afros, onde aprendi o valor do sagrado e da memória oral das populações afro-descendentes. Na minha experiência de aprendizagem em acolher a alteridade do outro, foi com uma mulher pobre, negra e sacerdotisa. Essa experiência fez toda a diferença no meu olhar, sentir e agir. E influenciou o meu olhar de maneira importante . A prática da inserção da intercultura nos territórios de periferia são as pontes que podemos construir exercitando o ecumenismo e o macroecumenismo.

Na campanha da fraternidade de 2021 as igrejas membros do CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs), a partir da prática de anos, elaboraram uma temática chamada diálogo amoroso e compromisso na construção da fraternidade, com as seguintes dimensões: redescobrir a beleza e a força do diálogo nas relações amorosas; denunciar as diferentes violências praticadas indevidamente em nome de Jesus; comprometer se com as causasque defendem a casa comum denunciando a instrumentalização da fé em Jesus Cristo que tentam justificam a exploração e a destruição sócio ambiental; contribuir para superar as desigualdades; animar o engajamento em ações concretas de amor ao próximo; promover a conversão para a cultura do amor como forma de superar a cultura do ódio; fortalecer a convivência ecumênica inter-religiosa; estimular o diálogo e a convivência fraterna como experiências humanas e irrenunciáveis, em meio às crenças, ideologias e concepções em um mundo cada vez mais plural; compartilhar experiências concretas com o diálogo e convívio fraterno. Esses desafios surgiram de muitas contribuições das experiências que vem da base e da vivência em nosso continente.

A própria experiência do Papa Francisco, de ida ao Iraque, é fruto de uma relação da teoria e da prática nascida de dois grandes documentos: Laudato Si’ sobre o Cuidado da Casa Comum e a Fratelli Tutti sobre a Fraternidade e amizade social. Estes documentos nos ajudam a sedimentar uma perspectiva de vida ecumênica e macroecumênica e a construir projetos para o mundo urbano através de um olhar e de uma prática em rede. A prática em rede possibilita a comunhão de pontes que unem, em oposição aos muros que separam. As pontes criam espaços para fazer experiências de pessoas sensíveis, disponíveis e servidoras do bem comum. As pontes nos aproximam da cultura do encontro, testemunhando e partilhando dores, alegrias, angústias e esperanças. As pontes abrem caminho para as veredas da amorosidade e para o sopro do Espírito Santo como sopro restaurador da vida.

Eduardo B.: “A terceira tarefa e a mais importante que devemos assumir hoje é defender a Mãe Terra”. Ao compreender nossa interdependência como humanos somos convidados a nos envolver no elã de todas as vidas desse sistema integral. Reconhecer a Mãe Terra é envolver-se na aliança cósmica, retomando a aliança de Deus com Noé, mas levando-nos a uma aliança maior com todo o cosmo e as vidas do planeta. É possível que um sertanejo ao sentar em cima da cerca no final do dia vendo o sol se por e uma jovem na janela de um ônibus lotado ao final do dia não se deem conta, mas  eles sentem essa ligação profundamente uterina ao suspirar a vida. Contudo, a nossa Mãe Terra se vê devastada. Mais de 820 milhões de pessoas passam fome e cerca de 2 bilhões encontram-se em situação de insegurança alimentar moderada ou grave em todo mundo (FAO/ONU, 2019). Dados sobre concentração da terra na América Latina mostram que 1% das propriedades concentram mais de 50% da área agricultável (OXFAM, 2016). No Brasil, o último Censo Agropecuário evidencia o mesmo padrão de concentração, e as mulheres constituem apenas 18,7% dos produtores rurais do país. Mais de 90% da produção agrícola brasileira é feita de soja e milho, destinados em sua maioria para a China (PORTO e GRISA, 2020). A comercialização de alimentos é também altamente concentrada por grandes empresas transnacionais. Na Economia de Francisco e Clara surge o projeto “Aliança Mulher Mãe Terra” como uma articulação de povos para o acesso das mulheres à terra e para devolver a soberania alimentar aos povos. A relação entre a terra e a luta faz parte do DNA dos povos e da sua relação sagrada com a Mãe Terra, pois para cada corpo com sangue derramado sobre essa terra, no martírio contra o sistema capitalista, ela nos devolve como semente a esperança da reconstrução do mundo perdido pela humanidade. 

Na trama das complexas relações que se estabelecem em nosso chão, costuramos utopias formando horizontes no coração pulsante de cada uma e cada um que de nós se aproxima. E amor por nós elevado no sacrifício do altar, nas mãos dadas nas ruas rumando em protestos, ou no simples encontro em nossas comunidades, carregam o sinal profético de uma aliança cósmica com o Papa Francisco e confirma que estamos no caminho certo rumo a construção de um mundo para todas e todos.

Eduardo Brasileiro, educador e sociólogo, morador de Itaquera-Zona Leste de São Paulo, é membro da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara.

Pe. Vilson Groh, educador, é pároco em Florianópolis, Santa Catarina, é sênior do evento “A Economia de Francisco”, e membro da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara.

Bibliografia

FRANCISCO, Papa. Encíclica Laudato Si: sobre o cuidado da Casa Comum. Roma, Paulinas, 2015.

________________. Encíclica Fratelli tutti: sobre a Fraternidade e a Amizade Social. Roma, Edições CNBB, 2020.

________________. Exortação Apostólica Evangeli Gaudium: A alegria do evangelho. Roma, Paulus, 2014.

________________. Vamos Sonhar Juntos: O caminho para um futuro melhor. São Paulo, Intrínseca, 20.

 

BRASILEIRO, Eduardo; CONSOLARO, Gabriela; OSS-EMER, Andrei Thomaz; GROH, Pe. Vilson. Ide e reconstruí Casas de Francisco e Clara. IN Portal Vatican News: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-11/economia-de-francisco-ide-reconstrui-casas-de-francisco-e-clara.html

FAO/ONU. The State of Food Security and Nutrition in the World. Roma: FAO/ONU, 2019. 

OSS-EMER, Andrei Thomaz; VIDIGAL, Lea; PELEGRINI, Lilian; DULCI, Luiza. Aliança Mulher Mãe Terra: Agenda da Economia de Francisco e Clara por Agriculturas justas, in PORTAL IHU: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/604800-alianca-mulher-mae-terra-agenda-da-economia-de-francisco-e-clara-por-agriculturas-justas

 

OXFAM. Unearthed: Land, power and inequality in Latin America. Oxfam International, 2016.

PORTO, Silvio; GRISA, Cátia. Abastecimento alimentar e prioridades políticas na pandemia da Covid-19. Revista Teoria e Debate, n. 195, abril de 2020. 

 

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