Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Noticiário
Programação Podcast
Nuurto Mcaow Noor, mãe de dois soldados desaparecidos em Mogadiscio, Somália, janeiro 2021 Nuurto Mcaow Noor, mãe de dois soldados desaparecidos em Mogadiscio, Somália, janeiro 2021 

Somália: 30 anos de conflitos e violências

Trinta anos atrás, com a queda do Presidente Siad Barre, começou um período de desestabilização, conflitos internos e violência para a Somália, problemas que ainda não foram resolvidos. A população civil sofre e vive na insegurança

Giancarlo La Vella – Vatican News

Em 1969 Siad Barre assumiu a presidência da República da Somália. Chegou ao poder com um golpe de Estado sem derramamento de sangue e no início do seu regime foi considerado um presidente iluminado, que levou adiante e realizou muitas intervenções no campo social, decretando a igualdade de todos os cidadãos, homens e mulheres. Depois de alguns anos a virada autoritária, que degenerou no final de sua experiência como chefe de Estado em uma verdadeira repressão severa e sangrenta.

Ouça e compartilhe!

Entre 1988 e 1990, mais de 50.000 pessoas morreram em um dos conflitos mais dramáticos de toda a história africana. Em meio à guerra civil, em 26 de janeiro de 1991 Siad Barre foi deposto. Após sua expulsão e ainda hoje o país africano vive em um estado de grave tensão e desestabilização e ainda não foi criada nenhuma forma de governo estável.

Estado sem Estado

Quase se tornou um slogan dizer que a Somália é um "Estado sem Estado", mas a realidade é que há 30 anos não há instituições com controle real do território. Dom Giorgio Bertin, administrador apostólico de Mogadíscio e bispo de Djibuti, disse à Rádio Vaticano - Vatican News, "a população civil está vivendo um verdadeiro desastre".

Entre os desafios da Somália há também as eleições

O futuro da Somália não parece fácil, diz o bispo. Nestes 30 anos, foram feitas inúmeras tentativas de criar um governo duradouro, mas em vão. Em breve haverá eleições, mas o tecido social está extremamente fragmentado.

Pandemia: dados subestimados

É necessário, ao invés, que a comunidade internacional e as partes saudáveis da população e das instituições somalis trabalhem juntas para o bem comum e não para interesses particulares. Um exemplo disso, diz Dom Bertin, é a incidência da pandemia na Somália.

Os dados falam de poucas infecções e poucas mortes, mas porque não há um monitoramento sério e total dos testes. Os números oficiais falam de 4.700 infectados, mais de 3.600 curados e 130 mortes. Certamente uma situação subestimada devido à falta de órgãos de controle em todo o país.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

28 janeiro 2021, 14:04
<Ant
Março 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
Prox>
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930