Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Tempo di minuetto
Programação Podcast
Militares nas ruas de Bamako Militares nas ruas de Bamako 

Mali: coronel Goita na liderança da junta golpista

É o coronel do Exército, Assimi Goita, o novo homem forte de Mali. É que liderou o golpe de Estado que obrigou o presidente Boubakar Keita a renunciar, dissolvendo o parlamento e o governo. Apesar da promessa dos golpistas de facilitar a transição civil no país com eleições livres, a comunidade internacional toma partido contra os militares e apela para a restabelecimento das instituições democráticas.

Elvira Ragosta e Giancarlo La Vella – Vatican News

O coronel Assimi Goita proclamou-se nesta quarta-feira líder do Comitê Nacional para a salvação do povo, a junta militar dos golpistas, reafirmando o objetivo de levar Mali às eleições em tempo razoável e dar estabilidade ao país. Declarações que não apaziguaram a condenação unânime da comunidade internacional ao golpe. Os países africanos isolaram o novo Mali, pedindo a libertação dos líderes presos, incluindo o presidente deposto Keita. O mesmo tom na condenação expressa pelo Conselho de Segurança da ONU, que também exortou os militares a retornarem aos quartéis, enfatizando a necessidade urgente de restabelecer o Estado de direito e a ordem constitucional em Mali. Também a França se pronunciou a respeito. O Presidente Macron pediu que o poder seja restituído aos civis. Os próximos dias resolverão o enigma sobre o futuro de Mali, que há meses enfrenta protestos populares contra a crise econômica, a corrupção e a violência dos grupos jihadistas. A oposição, que liderou as manifestações anti-governamentais, indicou que irá cooperar com a junta militar.

Uma crise que vem de longe

Para o padre Filippo Ivardi, diretor da revista italiana Nigrizia, a crise do Mali é uma crise que vem de longe. "O país vive no caos desde 2012, o ano do precedente golpe de Estado militar.

"Neste caso - disse ele em uma entrevista a Vatican News - abriu-se uma crise que vem do Norte do país, ligada ao retorno progressivo da Líbia dos militares independentistas tuaregue após a queda de Kadhafi. A estes se somaram grupos jihadistas, que tornaram a área norte do país, sobretudo, muito instável, uma área que ainda hoje é cenário da violência jihadista. Daí vem a condição de mal-estar da população, hoje cada vez mais afetada pela Covid-19, enquanto a situação econômica está completamente desgovernada".

 

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

20 agosto 2020, 09:55
<Ant
Março 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
Prox>
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930