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Portugal: legalizar a eutanásia em tempo da Covid é ainda mais deplorável

A declaração é da Associação dos Juristas Católicos que se opõem à retomada dos trabalhos parlamentares para legalizar a eutanásia no país, considerando "deplorável" que isso esteja ocorrendo no meio de uma pandemia.

Anna Poce – Vatican News

"Quando a vida de uma pessoa é marcada pela doença e pelo sofrimento, a resposta da sociedade e do Estado a essa pessoa não pode ser a de confirmar seu desespero contribuindo para sua morte; a resposta deve ser a de quem, movido pelo amor fraterno, não poupa esforços para eliminar ou aliviar esse sofrimento”. Foi assim que a Associação dos Juristas Católicos (AJC) se manifestou em nota divulgada nesta segunda-feira (22/06) - e divulgada pela agência Ecclesia - na qual se opôs à retomada dos trabalhos parlamentares para legalizar a eutanásia.

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A lição da pandemia

"A legalização da eutanásia - lê-se no comunicado - vai contra "dois fundamentos" do sistema jurídico: o da "inviolabilidade da vida humana", consagrado na Constituição, e aquele pelo qual "todas as vidas humanas, sem exceção, são dignas de proteção". Para os juristas católicos "contém uma profunda contradição", e é ainda mais "deplorável" diante das lições que podem ser tiradas da pandemia da Covid-19. A experiência do coronavírus "lembrou-nos precisamente o valor supremo da vida humana em todas as suas fases e a missão dos agentes de saúde". A prática da eutanásia, ao contrário, "distorce a tarefa dos profissionais da saúde", cuja missão "sempre foi, e deve continuar a ser, servir e proteger a vida humana" até o fim.

Razões do referendo

"Para proteger vidas humanas - diz ainda o comunicado -, aceitamos a privação de liberdades fundamentais, a paralisia do país e os incalculáveis prejuízos econômicos e sociais. Só um objetivo tão importante poderia nos levar a isso e só ele dá sentido a tantos sacrifícios". A Associação é, portanto, favorável à organização de um referendo sobre o tema, pois acredita que "corresponderia ao mínimo de verdade democrática", uma vez que os maiores partidos não incluíram a legalização da eutanásia em seus programas eleitorais, e sobre este assunto seus grupos parlamentares estão divididos.

 

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