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Abertura do Festival de Jornalistas do Mediterrâneo, nesta segunda-feira Abertura do Festival de Jornalistas do Mediterrâneo, nesta segunda-feira 

Festival de Jornalistas do Mediterrâneo: Síria, guerra e verdade

O festival está ligado ao concurso de mesmo nome que premiará também, no próximo domingo, o Vatican News.

Cidade do Vaticano

Realiza-se em Otranto, sul da Itália, até o próximo dia 16, a 10ª edição do Festival de Jornalistas do Mediterrâneo e o concurso homônimo que irá premiar também o Vatican News.

“Uma das primeiras vítimas, quando há guerra, é a verdade e isto é ainda mais verdadeiro quando se fala da Síria, onde os jornalistas não incorporados estão praticamente excluídos desde 2014.”

Foi o que disse ao Vatican News a escritora ítalo-síria Asmae Dachan presente no Festival de Jornalistas do Mediterrâneo, em Otranto. Em suas palavras a realidade dramática de Idlib, mas também a beleza do povo sírio que sete anos de guerra não conseguiu cancelar.

O festival está ligado ao concurso de mesmo nome que premiará também, no próximo domingo, o Vatican News. Conta com a presença de grandes nomes do jornalismo nacional e internacional, representantes diplomáticos e institucionais dos principais países do Mediterrâneo, a fim de analisar os vários aspectos que distinguem esta área: política, cultura e religião, à luz do potencial de crescimento em termos de diálogo, colaboração e construção de um projeto de paz.

Dificuldade de contar a verdade no território de guerra

A Síria, assim como a Líbia e o Iêmen, abalados por uma longa guerra, estão entre os países mais discutidos há meses. Em particular a Síria, que depois de sete anos de conflito e mais de 400 mil mortos, se prepara mais um massacre de civis em Idlib, o último reduto contra o regime no noroeste do país contra o qual Damasco está realizando ataques aéreos com apoio russo, em vista de uma ameaçada ofensiva terrestre em larga escala.

No festival fala-se, inclusive, do libro “O silêncio do mar” apresentado nesta terça-feira (11/09) e assinado por Asmae Dachan, vencedora do prêmio pela “Paz e integração entre os povos”.

Em suas palavras , a dificuldade de contar a verdade no território de guerra: “Na Síria a verdade é uma mancha de leopardo, porque falta cobertura jornalística livre em todas as áreas, desde 2014, e internet.”

Povo sírio deve voltar a ter voz

Quantas vezes a verdade não pode ser contada? Qual o papel das fake news na narração de uma guerra? “Muitas vezes, é melhor não dar uma notícia pela metade do que dar uma notícia errada ou uma não notícia”, disse Dachan.

A “morte de pessoas na Síria, por exemplo, já não faz mais notícia, enquanto as declarações de um ou de outro infelizmente sim. O povo sírio deve voltar a ter voz”, sublinhou.

Existe uma sociedade civil solidária 

Segundo o livro “O silêncio do mar”, “apesar de tudo existe, na Síria, um povo comprometido ativamente com a defesa dos direitos e sonha a liberdade. Existe uma sociedade civil solidária que protege os pequenos, que deseja continuar celebrando a beleza e o respeito mútuo que sempre caracterizaram esse país”.

“Será assim”, é a mensagem de Dachan, “o povo vai sair dessa mais unido: cinco mil anos de história não podem ser cancelados em sete anos de guerra”.

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11 setembro 2018, 17:20
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