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A encíclica ‘Laudato Si’ de 2015 dedica um ponto específico à questão da água A encíclica ‘Laudato Si’ de 2015 dedica um ponto específico à questão da água 

FAMA2018: "Água é de todos, não pode ser mercadoria"

Fórum Alternativo Mundial da Água reuniu 7 mil pessoas em Brasília ao redor da preocupação pela privatização deste bem. O PapaFrancisco tem alertado para a possibilidade de uma “guerra mundial” por causa dos recursos hídricos e defende que a água é um direito “vital” de cada pessoa.

Cidade do Vaticano

Após seis dias de debates, 7 mil trabalhadores do campo, da cidade, das florestas e das águas de 37 países dos cinco continentes, encerram o FAMA, Fórum Alternativo Mundial da Água, o maior fórum alternativo já realizado no planeta. Com a publicação de uma declaração final, o evento se realizou paralelamente ao Fórum Mundial da Água (FMA), promovido por grandes corporações diretamente ligadas à especulação do produto.

O FAMA 2018 realizou mais de 200 palestras, debates, seminários, painéis, atividades autogestionadas e assembleias e se concluiu quinta-feira, 22 de março, Dia Mundial da Água.

Água é direito, não mercadoria

O Documento final reafirma a luta contra qualquer privatização e o estabelecimento de propriedade privada da água. O FAMA defende a água como um bem comum, que deve ser controlado e estar a serviço do povo, reforçando o lema do encontro: “Água é direito, não mercadoria”.

“Água é um bem comum e deve ser preservada e gerida pelos povos para as necessidades da vida, garantindo sua reprodução e perpetuação. Por isso, nosso projeto para as águas tem na democracia um pilar fundamental. É só por meio de processos verdadeiramente democráticos, que superem a manipulação da mídia e do dinheiro, que os povos podem construir o poder popular, o controle social e o cuidado sobre as águas, afirmando seus saberes, tradições e culturas em oposição ao projeto autoritário, egoísta e destrutivo do capital”

Ivo Poletto, cientista social e educador popular, assessor do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social e da Cáritas Brasileira, destaca o primeiro parágrafo da Carta-Denúncia dos Povos:

“Nós, os Povos Originários e Comunidades Tradicionais do Brasil, os guardiões das águas e da natureza, reunidos no Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA), realizado no período de 17 a 22 de março de 2018, em Brasília-DF, berço das águas, para denunciar ao país e ao mundo as violações à natureza e aos direitos dos povos, trazemos aqui nossas perspectivas sobre as aguas, sobre os crimes praticados e seus impactos, sobre a luta, e sobre os desafios e as alternativas para a proteção da vida saudável com qualidade para esta e as futuras gerações, bem como para exigir a responsabilização e reparação pelos danos causados". 

“Declaramos que as águas são seres sagrados. Todas as águas são uma só água em permanente movimento e transformação. A água é entidade viva, e merece ser respeitada”

.Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), três em cada dez cidadãos no mundo não têm acesso à água potável em casa.

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