Reino Unido: Associações de caridade deploram corte de ajudas a países pobres
Vatican News com Agência SIR
“A decisão do governo britânico de cortar a ajuda aos países do Terceiro Mundo de 0,5% para 0,3% do Produto Interno Bruto, para aumentar o gasto com a defesa para 2,5%, significa que, em alguns dos lugares mais vulneráveis do planeta, mais pessoas morrerão e muitas mais perderão os meios de subsistência com os quais sobrevivem. Trata-se de uma nova tábua de salvação, retirada daqueles em necessidade desesperada, que surge imediatamente após o congelamento de fundos da agência humanitária do governo estadunidense, USAID".
Com estas palavras, a CAFOF, agência de ajuda ao Terceiro Mundo da Conferência Episcopal da Inglaterra e País de Gales, criticou a decisão tomada na terça-feira, 25, pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer de cortar o financiamento para os países mais pobres, medida imediatamente bem recebida pelo secretário de Defesa americano, Pete Hegseth.
São muitas as instituições de caridade britânicas empenhadas no Terceiro Mundo, da Oxfam à ActionAid e à Bond, críticas do primeiro-ministro, que se encontrará com o presidente dos EUA, Donald Trump, nesta quinta-feira.
A Christian Aid, uma instituição de caridade cristã ecumênica, também se manifestou, afirmando que “esses cortes, uma decisão política que faz eco à diminuição dos padrões de ajuda aos países mais pobres por parte de Trump, são uma traição que minará a confiança e alimentará as chamas da insegurança global. Devemos rejeitar a falsa escolha que está sendo oferecida entre cortes na defesa e responsabilidades pelas comunidades em crise.”
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