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2020.09.22 Eutanasia assistenza vita

Fim da vida, Lojudice: "Lei regional da Toscana, um desvio perigoso"

Após a aprovação da lei que regulamenta o suicídio medicamente assistido, os bispos da Toscana expressam a oposição da Igreja e voltam a defender o princípio da inviolabilidade da vida, desde a concepção até a morte natural. Cardeal Augusto Paolo Lojudice, presidente da Conferência Episcopal Toscana: "É uma grande derrota para todos".

Federico Piana – Vatican News

"É realmente uma derrota para todos". O presidente da Conferência Episcopal Toscana, cardeal Augusto Paolo Lojudice, arcebispo de Siena - Colle di Val d'Elsa - Montalcino e bispo de Montepulciano - Chiusi-Pienza, não mede suas palavras. Um dia depois que o Conselho Regional da Toscana aprovou a lei regional sobre suicídio medicamente assistido, ele voltou a reiterar a oposição da Igreja a uma medida que dá à Toscana a triste primazia de ser a única região italiana a aprovar uma lei sobre o fim da vida.

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Caminho sem volta

Numa longa conversa com a mídia vaticana, o cardeal Lojudice mais uma vez entra em campo para defender o princípio da inviolabilidade da vida humana, desde a concepção até a morte natural. E para expressar um temor: “Que essa lei possa representar a descida de um cume ao qual não será mais possível voltar a subir. Agora, outras regiões se perguntarão se devem seguir na mesma direção. Então acredito que o próprio parlamento terá que assumir a responsabilidade de expressar uma opinião sobre o assunto”.

Trágico, simples, iter

A lei, que foi estruturada com base em uma lei de iniciativa popular apresentada pela associação Luca Coscioni e posteriormente alterada durante o processo de aprovação, estabelece certas condições para acessar o procedimento. Um doente que decidiu tirar a própria vida apresenta uma solicitação simples à autoridade de saúde local. Nesse momento, é criada uma comissão mista — de ética e médica — que tem o prazo rigoroso de vinte dias para analisar a documentação e decidir sobre a legitimidade do pedido. Se o resultado for positivo, em até 10 dias a comissão terá que decidir como realizar o suicídio medicamente assistido: escolher qual medicamento usar e indicar qual médico irá administrá-lo. O custo será totalmente suportado por instituições locais, que destinaram um financiamento inicial de 30 mil euros para os próximos três anos.

Defender a vida

Mesmo que as regras contidas na disposição partam de um princípio que o prelado considera legítimo, o de impedir que o suicídio assistido seja realizado às escondidas, a resposta toscana para o cardeal Lojudice não é a solução: "É um pouco como o aborto clandestino: é claro que criar uma situação em que não haja mais abortos clandestinos é teoricamente sensato, mas na realidade devemos garantir que o que não é objetivamente correto não seja legalizado". Agora, continuou o cardeal, estamos diante de um abismo sem fundo que vai muito além de um perigoso relativismo moral. "No mundo, há tentativas de legalizar até crimes muito graves: refiro-me, por exemplo, a algumas campanhas a favor da descriminalização da pedofilia".

Recomecar pelos valores

Contudo, não se trata de fazer guerra contra essa lei sobre o fim da vida. "As guerras fazem todos perderem. Nossa tarefa é, em vez disso, ajudar as pessoas, especialmente as mais jovens, a se avaliarem em temas da vida cristã que contenham altos valores. O pensamento cristão, que atravessa o tempo e gerações, representa a verdadeira espinha dorsal da nossa sociedade." Em seguida, o cardeal se dirige diretamente aos capelães dos hospitais, aos religiosos e voluntários que trabalham nos hospitais e em todos os lugares onde todos os dias se confronta com a doença, a dor e a morte: "Peço-lhes que não desistam e que continuem sendo portadores de esperança e de vida".

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