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Patriarca latino de Jerusalém, cardeal Pierbattista Pizzaballa (AFP) Patriarca latino de Jerusalém, cardeal Pierbattista Pizzaballa (AFP)

Jerusalém. Cardeal Pizzaballa: “a paz fala, mas ninguém ou poucos a ouvem"

“A verdadeira paz é um dom, mas também uma tarefa paciente e árdua, feita de renúncia ao próprio egoísmo e às próprias pretensões, a fim de entrar na lógica do Reino. Sem essa disposição de nos tornarmos discípulos de Cristo, talvez sejamos capazes de tréguas e compromissos, mas não experimentaremos a verdadeira paz”: disse o patriarca latino de Jerusalém, esta quarta feira (01/01), na Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz

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“A paz fala, mas ninguém ou poucos a ouvem”, disse o patriarca latino de Jerusalém, cardeal Pierbattista Pizzaballa, ao celebrar esta quarta-feira (01/01) em Jerusalém a Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus e o Dia Mundial da Paz.

Em sua homilia, o patriarca exortou a “rezar pela paz na Terra Santa, onde tantas gerações se sucederam sem conhecê-la”, reconhecendo que “estamos agora em um dos piores momentos, no que diz respeito às possíveis perspectivas de paz. Nunca antes as instituições políticas e até mesmo religiosas, incluindo nós, mostraram sua fraqueza como neste momento. A expectativa de soluções justas e verdadeiras de paz para os povos desta Terra parece ser continuamente frustrada pelos acontecimentos, que, em vez disso, falam do oposto”.

Daí, o convite para “olhar para o alto” neste tempo “tão difícil e nesta nossa terra ferida. Olhar para acolher o dom que Deus deu à humanidade, Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem”. O cardeal expressou a convicção de que “a paz, a verdadeira paz que hoje invocamos com particular força, nasce em primeiro lugar desta decisão de escutar a palavra que Deus nos diz, de ir e ver, isto é, de acolher, aquele Jesus e de fazer-se discípulos d’Ele”.

Jubileu de 2025: passar do conhecimento ao reconhecimento

Portanto, “ouvir sem demora, porque a paz fala, mas ninguém ou poucos a ouvem. A paz, de fato, fala uma linguagem compreensível somente para aqueles que decidem ir e “vê-la” sem demora, como os pastores. A paz só pode ser encontrada por aqueles que estão dispostos a abrir espaço para o que o Senhor nos dá a conhecer e que não seguem apenas seus próprios pensamentos e desejos de poder”.

Para o patriarca, “hoje, nesta nossa terra, tão marcada por tanto ódio, ainda há muitas pessoas que desejam e lutam pela paz”. Devemos “estar dispostos a procurá-la, a realizar diferentes contextos de vida com ela, sem temer as opiniões dos outros, sem temer os inevitáveis mal-entendidos”.

Neste ano jubilar e, “de modo mais geral, em toda a nossa vida pessoal, social e até mesmo eclesial, devemos passar do conhecimento ao reconhecimento. Encontrar Jesus é percorrer o seu caminho, é tomar sobre nós a sua cruz, ou seja, o seu modo de agir e de amar”.

A paz tem para nós o rosto e o nome de Jesus

“A verdadeira paz - reiterou Pizzaballa - é um dom, mas também uma tarefa paciente e árdua, feita de renúncia ao próprio egoísmo e às próprias pretensões, a fim de entrar na lógica do Reino. Sem essa disposição de nos tornarmos discípulos de Cristo, talvez sejamos capazes de tréguas e compromissos, mas não experimentaremos a verdadeira paz”.

Daí, a “contribuição mais verdadeira que nós, cristãos, podemos e devemos dar à causa da paz: lembrar a todos que a paz nunca será simplesmente o fruto de acordos humanos. Já vimos como é a eficácia desses acordos. Em vez disso, ela sempre virá do 'mais' do amor, o verdadeiro amor que é a plenitude (e não o oposto) da justiça e que, quer reconheçamos ou não, tem para nós o rosto e o nome de Jesus, nascido, morto e ressuscitado por nós”.

(com Sir)

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