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Com o Papa Francisco, o arcebispo de Tóquio e futuro cardeal Tarcisius Isao Kikuchi (Vatican Media) Com o Papa Francisco, o arcebispo de Tóquio e futuro cardeal Tarcisius Isao Kikuchi (Vatican Media)

Futuro cardeal Kikuchi: “Até mesmo a Europa está se tornando periferia na Igreja"

O arcebispo de Tóquio e presidente da Caritas Internacional, escolhido pelo Papa Francisco entre os novos cardeais a serem criados no consistório de 7 de dezembro próximo, convida a olhar para a missão da Igreja como uma troca de dons. “Hoje, muitos países da Ásia e da África doam missionários para o mundo”. Juntamente com o arcebispo de Belgrado, eles serão os primeiros cardeais verbitas após o único precedente de Thomas Tien, o arcebispo de Pequim nomeado por Pio XII em 1946

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“A missão hoje é uma troca de dons entre Igrejas, entre quem tem e quem não tem. Antes, ela se dava do Ocidente para o Oriente, hoje muitos países da Ásia e da África doam missionários para o mundo. O próprio conceito de periferia está mudando: até mesmo a Europa hoje está se tornando uma periferia”. Foi o que disse na terça-feira (08/10) o arcebispo de Tóquio, Tarcisius Isao Kikuchi, durante o briefing diário sobre os trabalhos do Sínodo em andamento no Vaticano, algumas horas depois que o Papa Francisco anunciou no domingo, no Angelus, que o havia incluído na lista de 21 novos cardeais que serão criados no próximo consistório, marcado para 7 de dezembro.

Francisco olha com atenção especial para a Ásia

O arcebispo Kikuchi - que tem 65 anos de idade e, além de conduzir a Arquidiocese de Tóquio desde 2017, também é presidente da Caritas Internacional desde o ano passado - enfatizou como, também desta vez, Francisco olhou com atenção especial para a Ásia. “Ele veio recentemente ao nosso continente, onde visitou muitos países”, lembrou. ”Ele ainda escolheu três bispos de dioceses asiáticas entre os novos cardeais. De modo mais geral: é o centro da missão da Igreja que está se movendo em direção ao Sul Global”. 

Sobre a experiência da sinodalidade, o futuro purpurado explicou que a Igreja japonesa está se concentrando “mais em seus fundamentos do que na pressa de construir”. “Nós nos reunimos com padres, religiosos e leigos para o Congresso Nacional de nossas 15 dioceses: ali praticamos juntos o método da conversa no Espírito. Também precisamos de um entendimento comum da sinodalidade: não se trata de basear tudo no consenso. O discernimento comum deve indicar a direção, e então alguém se encarrega das decisões”.

Nomeação cardinalícia, surpreso e chocado

Dom Kikuchi já havia escrito sobre sua nomeação como cardeal no domingo, em uma mensagem enviada à sua diocese e a todos os seus amigos. “Esta nomeação não é apenas para mim, mas é uma grande honra para a Igreja no Japão, especialmente para a Arquidiocese de Tóquio, e também para a Caritas Internacional”, comentou.

“Fiquei surpreso”, acrescentou. ”Fazia muito tempo que não me sentia tão chocado do fundo do meu coração. E fiquei confuso. Quando penso no fato de que ser cardeal não é apenas uma posição de honra, mas que há muitos papéis a desempenhar como conselheiro do Papa, só consigo ver minhas faltas”.

Verbitas celebrarão seu 150º aniversário no próximo ano

Em sua mensagem, Kikuchi também enfatizou o fato de que, entre os novos cardeais no Consistório de 7 de dezembro, também haverá outro verbita, o arcebispo Ladislav Nemet, de Belgrado, na Sérvia. “Ele é um confrade que conheço há muito tempo. No próximo ano, a Sociedade do Verbo Divino celebrará seu 150º aniversário. Nesses 150 anos de história, houve apenas um cardeal verbita, o cardeal Thomas Tien, arcebispo de Pequim, que morreu em 1967”. O purpurado Tien foi criado cardeal por Pio XII em 1946 e foi forçado ao exílio em 1951, após a ascensão do regime comunista na China.

O arcebispo de Tóquio - que também é secretário-geral da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (Fabc) – mencionou, por fim, a presença entre os novos cardeais do bispo Pablo Virgilio David, das Filipinas, “que será o próximo vice-presidente da Fabc (a partir de janeiro de 2025, ao lado do novo presidente, cardeal Filipe Neri Ferrao, arcebispo de Goa, na Índia, ndr). Acredito que é uma nomeação que terá grande significado para a Fabc”.

(com AsiaNews)

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