Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Finale - presto
Programação Podcast
Natal na Mongólia Natal na Mongólia 

O Natal nas comunidades católicas da Ásia Central

O padre jesuíta Anthony James Corcoran descreve as pequenas comunidades católicas da Ásia Central como plantinhas frágeis em uma grande extensão, mas destinadas a dar frutos

Paolo Affatato

“É um broto delicado e frágil, dentro de uma imensa estepe, mas destinado a dar frutos”. O jesuíta Anthony James Corcoran, administrador apostólico do Quirguistão, usa uma imagem do mundo da natureza para descrever como as pequenas comunidades católicas espalhadas pelas nações da Ásia Central viveram o Natal. "Como Igreja pequena, somos como uma pequena plantinha em uma grande extensão, somos uma realidade quase desconhecida, mas isso não significa que a vinda de Cristo não dará frutos".

Ouça e compartilhe!

Quirguistão

No Quirguistão - uma nação de seis milhões de habitantes, 90% muçulmanos - existem atualmente três paróquias nas cidades de Bishkek, Jalal-Abad e Talas, e outras pequenas comunidades nas áreas rurais, com um total de cerca de 1.500 católicos. Os agentes pastorais são um total de sete sacerdotes, uma religiosa e cinco irmãs franciscanas.  "Neste contexto", explica, "viver o mistério do Deus que se faz homem significa testemunhar o ministério da consolação, especialmente em relação aos pobres, aos que sofrem, aos doentes, aos aflitos ou aos desesperados. "Ao rezar e refletir sobre o que significa levar a luz de Cristo a tal realidade, compreendemos como é importante partir da amizade e da experiência do consolo: trata-se de uma dimensão inter-religiosa, porque Jesus não consola só nós, os cristãos. Este trabalho é especialmente importante com os jovens, porque se eles podem se concentrar na experiência do consolo podem começar a se perguntar de onde ela vem, e assim descobrir Cristo”.

Tajiquistão

O Natal é um tempo especial de solidariedade para a Igreja no vizinho Tajiquistão, uma pequena comunidade de cem fiéis em todo o país que cuidam dos filhos de mulheres presidiárias como parte do ministério penitenciário. Também aqui, num contexto social muçulmano de 98%, os fiéis estão distribuídos entre as duas paróquias de Dushanbe e Qurgonteppa e vivem sua fé "na certeza de que o Senhor está conosco e não nos abandona, como celebramos no mistério do Natal e como tentamos testemunhar em nossa realidade", observam os padres do Instituto do Verbo Encarnado, que vivem na nação.

Natal na Ásia Central
Natal na Ásia Central

Turcomenistão

O fato de ser "um pequeno e muito humilde rebanho em uma terra de maioria islâmica, não é uma limitação para a proclamação do Reino de Deus, que no Natal se torna presente na vida humana", relata o Padre Andrzej Madej, missionário dos Oblatos de Maria Imaculada, superior da missio sui iuris no Turcomenistão. "A celebração da liturgia de Natal em vários idiomas é um aspecto importante. Em nossa capela em Ashgabat, celebramos a Eucaristia em russo e inglês, mas também lemos o Evangelho em turcomeno. Durante este tempo, consolidamos um caminho de catecumenato, que às vezes dura três ou quatro anos, acompanhando as pessoas em direção ao batismo. E o Natal é uma oportunidade para organizar reuniões nas casas das famílias católicas, para visitar pessoas em hospitais e lares de idosos. Também vamos a outras cidades e vilarejos, às vezes só para fazer amigos. O Natal é para nós uma presença de alegria e caridade".

Uzbequistão

"No Uzbequistão, onde resiste a tradição soviética, que reconhece a passagem de ano como o dia de festa mais importante, tentamos transmitir e viver a importância do Natal preparando a vigília do dia 24 e a missa do dia 25 da melhor forma possível. Olhamos para o futuro com grande esperança, mesmo servindo uma comunidade de trinta paroquianos", observa o padre Ariel Álvarez Toncovich, sacerdote do Instituto do Verbo Encarnado e pároco da Igreja de São João Batista em Samarcanda. "O pequeno número de fiéis não é motivo de desencorajamento. Ter celebrado quatro batismos em 2021 é sinal de uma pequena, mas animada comunidade que continuará a crescer, porque o Senhor, como proclamamos no Natal, caminha ao nosso lado". Em todo o país há um total de cinco paróquias e cerca de três mil pessoas batizadas.

Mongólia

Também na Mongólia, enquanto o termômetro marcava -30 graus, "a luz e o calor do Natal trouxeram a plenitude da alegria: o Senhor Jesus veio para nos dar sua encarnação", relata o prefeito apostólico de Ulan Bator na Mongólia e um missionário da Consolata, Giorgio Marengo. O espírito dos católicos mongóis, 1.300 no total, em um território sem fronteiras com uma população predominantemente budista, é de "maravilha, de profunda adoração ao Senhor Jesus, o Emanuel, em uma festa vivida com grande intensidade espiritual, em extrema simplicidade e com grande discrição". Catequistas, animadores e agentes da pastoral das oito paróquias da Mongólia se reuniram sob o gher, a tenda tradicional transformada em uma igreja, onde a Eucaristia foi celebrada e onde todos puderam rezar juntos.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

29 dezembro 2021, 11:20
<Ant
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
Prox>
Maio 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031