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Na favela de Kibera, em Nairóbi, menino tem temperatura checada antes de entrar na sala de aula, após a reabertura das escolas. (REUTERS / Thomas Mukoya) Na favela de Kibera, em Nairóbi, menino tem temperatura checada antes de entrar na sala de aula, após a reabertura das escolas. (REUTERS / Thomas Mukoya) 

Religiosas no Quênia lançam campanha sobre Covid-19

Informações sobre como prevenir contágios, assistência aos enfermos, incentivo à vacinação. As religiosas no Quênia dedicam-se a uma campanha que envolverá pelo menos 5 milhões de pessoas na luta contra a Covid. A Igreja do Quênia administra cerca de 30% das unidades de saúde do país, incluindo 69 hospitais, 117 centros de saúde e 251 dispensários com um total de mais de 5.800 trabalhadores.

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Uma campanha de seis meses para a prevenção e para convencer os quenianos a se vacinarem contra a Covid-19, foi lançada pela Associação das Religiosas do Quênia (AOSK) graças ao apoio financeiro da fundação filantrópica estadunidense Conrad N. Hilton.

Os fundos - informa um comunicado - destinam-se a financiar 80 centros de saúde administrados por Congregações religiosas femininas no Quênia e serão usados ​​para financiar até dezembro cursos de formação on-line sobre a Covid-19 para 1.500 religiosas e agentes de saúde que trabalham na linha de frente no combate à pandemia.

Os cursos abordarão temas como prevenção, tratamento, assistência domiciliar aos enfermos e vacinas. O objetivo é também ajudar as religiosas a melhor informar a população sobre medidas de prevenção e incentivar os quenianos a se vacinarem.

A campanha envolverá pelo menos 5 milhões de pessoas. Os fundos também serão utilizados para a compra de equipamentos, cilindros de oxigênio e dispositivos de proteção para a equipe médica.

A iniciativa também inclui a organização de reuniões de apoio psicoespiritual para trabalhadores e pessoas afetadas pela pandemia.

“As religiosas católicas sempre trabalharam para melhorar e ampliar o acesso aos cuidados básicos de saúde para as pessoas mais vulneráveis ​​- explica a secretária executiva da AOSK, irmã Pasilisa Namikoye -. Queremos usar nossa rede e nossa ampla presença no território para informar as comunidades que assistimos e convencê-las a se vacinarem”.

Irmã Pasilisa enfatiza como a colaboração entre os setores público e privado na promoção da vacinação e prevenção, mas também para garantir a proteção adequada ao pessoal de saúde, seja vital para vencer a guerra contra a pandemia.

Fundada em 1962, a AOSK reúne mais de 160 Congregações femininas que administram mais de 300 centros de saúde. De acordo com relatórios do site da Conferência Episcopal, a Igreja no Quênia administra cerca de 30% das unidades de saúde do país, incluindo 69 hospitais, 117 centros de saúde e 251 dispensários com um total de mais de 5.800 trabalhadores.

Vatican News Service - LZ

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