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Na Praça São Pedro, religiosas e cidadãos de Mianmar seguram uma faixa que pede "Reze por Mianmar, obrigado",  antes da oração dominical com Papa do Regina Coeli (Foto de Alberto PIZZOLI / AFP) Na Praça São Pedro, religiosas e cidadãos de Mianmar seguram uma faixa que pede "Reze por Mianmar, obrigado", antes da oração dominical com Papa do Regina Coeli (Foto de Alberto PIZZOLI / AFP) 

Sacerdotes e religiosas no exterior em comunhão com Mianmar pela paz e democracia

No exterior e em Mianmar a Igreja se mobiliza, principalmente com iniciativas de oração, pelo retorno da democracia ao país.

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“Com o coração, a mente e as forças estamos próximos de nossos irmãos em Mianmar. Nossas irmãs deram e estão oferecendo um profundo testemunho de fé e coragem. Queremos que sintam nosso apoio”, declarou à Agência Fides Irmã Cecilia Win, das Irmãs da Caridade.

Ela é uma das tantas religiosas que, juntamente com sacerdotes e religiosos birmaneses, participaram da uma manifestação em Roma no sábado, 24, para pedir a restauração da democracia e o reconhecimento internacional do Novo Governo de unidade nacional, em oposição à junta militar que assumiu o poder por meio de um golpe de Estado em 1º de fevereiro passado. No domingo, uma grande faixa foi aberta por religiosas na Praça São Pedro durante a oração do Regina Coeli com o Papa Francisco.

Oração no sustento da luta pacífica pela democracia

 

A religiosa recordou à Fides a icônica imagem da irmã Ann Rose Nu Tawng, que se ajoelhou diante dos militares para impedir o massacre de jovens. “Esse é o nosso caminho, a nossa inspiração. É um gesto que manifesta a força da fraqueza, como diz São Paulo. Cristo na Cruz, vítima inocente, ensina-nos e mostra-nos a força do amor que tudo vence. Este é o caminho da nossa luta não violenta. Não percamos a esperança e não a percam nossos irmãos e irmãs em Mianmar, porque nossa esperança é o Cristo Ressuscitado”.

Entre os numerosos sacerdotes e freiras da comunidade birmanesa na Itália, que estão em várias Congregações religiosas ou estudam nas instituições da Santa Sé, o Pe. Maurizio Moe Haung, dos Missionários da Caridade, confirma à Agência Fides “a proximidade e o apoio da comunidade católica birmanesa que se encontra no estrangeiro: mantemos contatos frequentes, encorajamos o retorno à democracia, fazemos ouvir a nossa voz e não nos falta o apoio da oração semanal, é um caminho em que a fé constitui um válido apoio. A Igreja Católica em Mianmar está fazendo a sua parte e nós no exterior, que nos sentimos parte do mesmo corpo que é a Igreja, estamos fazendo a nossa parte, apoiando o retorno e o reconhecimento de um governo civil”, explica.

Já o sacerdote dominicano birmanês, pe. Hilario Plureh OP, disse à Fides que “é essencial para nossa nação retomar o caminho da democracia. Pedimos à ASEAN e à comunidade internacional que reconheçam o governo de unidade nacional estabelecido e deslegitimem a junta militar que usa violência contra seu próprio povo”.

O governo de unidade nacional é composto por deputados do governo legitimamente eleito, pertencentes à Liga Nacional para a Democracia (NLD), alguns líderes do movimento de protesto e representantes de diferentes comunidades étnicas presentes na nação birmanesa.

Maio, mês especial de oração à Virgem Maria

 

O empenho da Igreja Católica birmanesa nesta fase de tensão também é continuamente testemunhado pelas palavras do arcebispo de Yangon e presidente da Conferência Episcopal de Mianmar, cardeal Charles Maung Bo. Por ocasião do próximo mês de maio, dedicado à Virgem Maria, o purpurado lançou um especial "mês de oração", para pedir a proteção especial de Nossa Senhora, segundo as diversas intenções. Na primeira semana, a comunidade católica birmanesa, na pátria e no exterior, rezará pela paz; nas semanas seguintes, o enfoque será na justiça, unidade, respeito pela dignidade humana e, por fim, pela prosperidade da nação. “Os fiéis - escreveu o arcebispo em mensagem enviada a todas as igrejas - podem participar de suas casas, na paróquia ou nas várias comunidades religiosas”.

Além disso, em todas as igrejas birmanesas, será celebrada durante todo o mês de maio a Adoração Eucarística diária e o Rosário noturno diário, no qual todos meditarão sobre uma passagem do Evangelho das Bem-aventuranças: “Bem-aventurados os construtores da paz porque eles serão chamados filhos de Deus ”. Ademais, algumas palavras do Papa João Paulo II guiarão a reflexão espiritual e a oração: “Não há verdadeira paz sem equidade, verdade, justiça e solidariedade”; e as palavras do Papa Francisco: “O mundo nos diz para buscar o sucesso, o poder e o dinheiro; Deus nos diz para buscar a humildade, o serviço e o amor”.

Com Agência Fides

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