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Buraco de míssil no teto da Catedral de Cristo Salvador Buraco de míssil no teto da Catedral de Cristo Salvador 

Bombardeada Catedral armênia de Cristo Salvador

O Patriarca supremo e Catholicos de todos os Armênios, Karekin II, em entrevista à imprensa local, rejeitou as tentativas de atribuir o cunho do conflito religioso, entre cristãos e muçulmanos, à escalada militar em Nagorno Karabakh.

Vatican News

A Catedral dos armênios, na cidade de Shushi, em Nagorno Karabakh, dedicada a Cristo Salvador, foi alvo de um míssil, nesta quinta-feira (8/10), que causou grandes prejuízos internos e externos. As autoridades da Armênia atribuem o ataque ao exército azerbaijano, no contexto da nova escalada militar na região.

Trata-se de mais um episódio de conflito naquela área, que dura trinta anos, entre as duas ex Repúblicas soviéticas. As autoridades políticas e militares de Baku, por sua vez, rejeitam as acusações do governo armênio, dizendo que "ao contrário das forças armadas armênias, as do Azerbaijão não visam objetivos de importância histórica e cultural, sobretudo edifícios religiosos e monumentos".

A Catedral armênia de Cristo Salvador, construída entre 1868 e 1887, também foi utilizada como depósito de armas pelo exército azerbaijano, em fins do século passado, durante o primeiro surto do conflito.

Nos últimos dias, o Patriarca supremo e Catholicos de todos os Armênios, Karekin II, em entrevista à imprensa local, rejeitou as tentativas de atribuir o cunho do conflito religioso, entre cristãos e muçulmanos, à escalada militar em Nagorno Karabakh: “O povo armênio se espalhou pelo mundo inteiro, a partir da Idade Média, e sobretudo após o Genocídio Armênio na Turquia Otomana. Muitos países islâmicos estenderam a mão fraterna aos filhos do povo armênio, que sobreviveram ao genocídio, e os acolheram. Essas comunidades armênias ainda existem. Nossa Santa Igreja Apostólica Armênia tem dioceses e paróquias em uns dez países de maioria muçulmana, onde os filhos e filhas do nosso povo vivem como cidadãos exemplares, contribuindo para a prosperidade das nações e mantendo uma atitude amigável com as autoridades locais”.

O Patriarca Karekin recordou também que, desde o início do conflito em Nagorno Karabakh, “graças à mediação dos Patriarcas da Igreja Russa, teve início uma série de encontros trilaterais, com a participação de líderes muçulmanos do Cáucaso e do Catholicos de todos os armênios. Durante tais reuniões, foi sempre colocado em evidência que o conflito em Karabakh não tem raízes religiosas; foi reiterada ainda a necessidade de uma convivência pacífica e harmoniosa entre as populações cristã e muçulmana da região”. Agora – acrescentou o Patriarca de todos os armênios - “assistimos às constantes tentativas do Presidente do Azerbaijão de atribuir um cunho religioso ao conflito em Karabakh. É uma provocação que, infelizmente, pode ter consequências terríveis”.

Agência Fides - GV

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