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"Brota o chamado para construir uma nova cultura de fraternidade e de diálogo", afirma o prelado "Brota o chamado para construir uma nova cultura de fraternidade e de diálogo", afirma o prelado 

Bispos da Austrália: “Fratelli tutti” não é só para crentes, mas para toda família humana

A Conferência Episcopal Australiana também se manifestou sobre a nova encíclica do Papa Francisco publicada neste domingo (4): enquanto que "na Laudato si’, o Pontífice falou sobre o cuidado com a Criação; “na ‘Fratelli tutti’, por outro lado, nos fala de cuidar uns dos outros, da família que vive junto na Casa Comum”, afirmou o presidente.

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Uma Encíclica que "não é só para os crentes, mas para toda a família humana", comenta o arcebispo Mark Coleridge, presidente da Conferência Episcopal Australiana (ACBC), sobre a nova encíclica do Papa Francisco, "Fratelli tutti". Um documento no qual está presente "uma visão da dignidade de todo ser humano do qual brota o chamado para construir uma nova cultura de fraternidade e de diálogo", afirma o prelado, fazendo uma comparação com a encíclica anterior do Pontífice: "na Laudato si’, o Papa falou sobre o cuidado com a Criação, a nossa Casa Comum. Na ‘Fratelli tutti’, por outro lado, nos fala de cuidar uns dos outros, da família que vive junto na Casa Comum”.

O presidente dos bispos australianos também lembra que a nova ancíclica foi escrita no contexto da pandemia da Covid-19, que demonstrou a importância da "solidariedade nacional e internacional", "o senso de interdependência das comunidades" e "a fragilidade dos seres humanos". Por essa razão, o prelado aponta que "as divisões e conflitos" da era contemporânea "são um caminho para lugar nenhum", assim como "os sistemas econômicos que privilegiam o lucro sobre a pessoa e o planeta e as políticas que dão valor a uns em detrimento de outros".

Dom Coleridge também observa que, muitas das categorias sociais indicadas pelo Papa entre as mais desvalorizadas - ou seja, mulheres, idosos, crianças por nascer, vítimas do tráfico, povos indígenas, deficientes, migrantes e refugiados, "são precisamente aquelas marginalizadas e abandonadas pela sociedade australiana". "Em nosso país”, explica o arcebispo, “podemos ser tentados a pensar que o Papa fale de outras nações, mas não é assim: ele fala para o mundo inteiro e, portanto, ele fala também para nós".

Nesse sentido, acrescenta o prelado, o Pontífice "oferece uma visão grandiosa, mas simples da interconexão humana": estamos todos conectados uns com os outros de maneiras que não imaginamos. Mas, agora, nossa tarefa é entender o que isso significa na prática". E uma ajuda válida vem precisamente da encíclica, conclui o arcebispo, um texto "apaixonado mas terno, visionário mas pragmático, radical mas adequado".

Vatican News Service - IP

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