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Uma data instituída em defesa da mãe e do bebê Uma data instituída em defesa da mãe e do bebê 

Argentina: Dia Internacional das 2 Vidas contra o aborto

Numa data importante para a luta contra o aborto na Argentina, o Movimento Pró-vida convocou uma manifestação em modalidade on-line, devido à pandemia, dedicada à defesa da mãe e da criança. Especialistas na área refletem sobre como os protocolos de aborto e a legalização da interrupção voluntária da gravidez acabam por violar o direito das mulheres à maternidade, o direito à vida aos bebês e o direito à liberdade de consciência dos profissionais de saúde.

Vatican News

O Congresso Nacional da Argentina rejeitou, no dia 8 de agosto de 2018, o projeto de legalização do aborto no país. Após dois anos, o Movimento Pró-Vida (Unidad Pro-Vida) organiza, hoje (08/8), um "Dia internacional de ação em defesa de duas vidas": a da mãe e a do nascituro. Devido à pandemia do Corona-vírus, a iniciativa será realizada online no YouTube e em streaming no site www.2vidas.org, a partir das 17h00 locais. O objetivo é levar as pessoas a refletir sobre como os protocolos de aborto e a legalização da interrupção voluntária da gravidez acabam, na realidade, violando o direito à maternidade das mulheres e do nascituro e o direito da liberdade de consciência dos agentes da saúde. “O aborto não é um direito - afirmam os organizadores do evento -, mas coloca em risco os mais vulneráveis ​​e prejudica o sistema de saúde”. Participam do encontro online especialistas do setor, nacionais e internacionais, políticos, médicos e mulheres, que partilharão suas experiências.

No entanto, na Argentina, continua o debate sobre o aborto, após a recente decisão do legislativo de Buenos Aires de aderir ao chamado "Protocolo nacional para o atendimento integral das pessoas com direito à interrupção legal da gravidez", lançado pelo Ministério da Saúde. Às numerosas declarações contrárias a este Protocolo, inclusive a dos Bispos do país, acrescenta-se também a nota da Ordem Franciscana Secular, que diz: “A Constituição estabelece a ilegalidade do aborto e, por isso, o Protocolo viola a Carta fundamental”. A Ordem Franciscana faz ainda uma comparação entre a tutela do bem comum e da vida humana: “Se perdermos a sensibilidade de acolher uma nova vida, então outras formas de hospitalidade, que beneficiariam a sociedade, também se dissipam". Tudo isso em nome de uma "cultura do descarte", que envolve mulheres e crianças, mas também todos os que são vistos como "indesejados, isto é, imigrantes, indígenas, sem-teto...". Além do mais, a Ordem Franciscana Secular reza e acompanha “o sofrimento das mulheres, que abortaram, e dos nascituros, que não tiveram o direito de viver”, sobretudo, quem passou por “situações de extrema dificuldade”.

Por sua vez, o Conselho de Pastores das Igrejas Evangélicas de Buenos Aires segue a mesma linha, definindo, em uma declaração, "incompreensível e desconcertante" a adesão da cidade ao Protocolo, que, de fato, "liberaliza o aborto sem nenhuma restrição". “Não negamos a necessidade, para os agentes de saúde, de terem diretrizes claras para a sua profissão - lê-se na nota. - Não ignoramos que uma mulher, que engravida após uma violação, se encontra em situação de extrema fragilidade e que, na maioria das vezes, é ignorada, estigmatizada e privada de apoio e ajuda”. “O Protocolo - concluem os Pastores evangélicos - não leva em consideração os direitos do nascituro, tutelados pela nossa Constituição”.

Vatican News Service - IP

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