Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Noticiário
Programação Podcast
201Centro de acolhida para crianças de Caió,  Guiné-Bissau 201Centro de acolhida para crianças de Caió, Guiné-Bissau  

Diocese do Porto dá abraço amigo à Guiné-Bissau

Uma viagem solidária que juntou sacerdotes diocesanos e leigos da Ong “Na Rota dos Povos”. A diocese do Porto, na presença do seu bispo, ofereceu um Jipe e uma ajuda financeira para a construção de um refeitório para as crianças de Caió.

Rui Saraiva – Porto

Quatro sacerdotes e quatro leigos partiram no passado dia 3 de fevereiro do Terreiro da Sé do Porto para uma viagem de solidariedade e amizade para com os irmãos da Guiné-Bissau. Os sacerdotes entregaram o Jipe no qual viajaram e os leigos a viatura pick up que levaram nesta aventura. O bispo do Porto, D. Manuel Linda, juntou-se mais tarde ao grupo levando uma substancial quantia em dinheiro que servirá para ajudar à construção de um refeitório para as crianças de Caió.

Uma viagem solidária

 

Os sacerdotes e párocos da Diocese do Porto que partiram nesta viagem solidária foram os seguintes: o padre Almiro Mendes de Canidelo, o padre Luciano Lagoa da Trofa, o padre André Ferreira da Lixa e o padre António Teixeira de Oliveira do Douro.

Os quatro leigos que levaram uma Pick Up para a ONG “Na Rota dos Povos” foram: António Ribeiro, Tito Baião, Luís Pedro e Fernando Lino. A ONG “Na Rota dos Povos” nasceu em 2001 e dedica-se sobretudo à educação. Ajuda jovens guineenses a estudarem em Portugal, equipa escolas na região de Tombali, ajuda os órfãos de mães que morrem no parto e ainda oferece refeições a um infantário.

Esta viagem missionária de nove dias atravessou a Espanha, o Estreito de Gibraltar, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Senegal e a Guiné.

O padre Almiro Mendes que já levou 5 outros jipes para África assumiu um papel de coordenador desta peregrinação solidária. Em entrevista assinala que não obstante as dificuldades e os riscos vividos, esta aventura foi “um abraço” à Guiné-Bissau:

“Foi um abraço. Os abraços acho que são sempre venturosos e, neste sentido, foi feliz para nós, abraçar a Guiné desde aqui da diocese do Porto. Mas todas as amizades implicam sacrifício e, por isso, esta viagem sendo de amizade à Guiné também teve os seus sacrifícios. Não é uma viagem que seja rápida nem fácil. Somos chamados a ousar sofrer dificuldades e a ultrapassar os riscos” – afirmou.

O padre Almiro referiu ter existido uma grande “comunhão” entre os “sacerdotes e os leigos” que partilharam as agruras de uma viagem na qual “as estradas a as fronteiras foram a maior dificuldade”

“Algumas fronteiras são um verdadeiro pesadelo” – revelou o sacerdote da diocese do Porto assinalando o exemplo da fronteira entre o Saara Ocidental e a Mauritânia.

Ousadia, alegria e bons frutos no futuro

 

Foi uma viagem que permitiu viver uma “alegria indizível quando entregamos as chaves do Jipe a umas missionárias e ao senhor bispo D. Pedro Zilli, bispo de Bafatá” – disse o padre Almiro recordando em especial o gesto de proximidade do bispo do Porto, D. Manuel Linda, que viajou para Bissau de avião no dia 12 de fevereiro, para entregar pessoalmente o Jipe e uma substancial oferta às Missões da Guiné-Bissau.

“O bispo do Porto não só ofereceu o Jipe, e só isso já é um gesto profético, mas quis ir de avião ter connosco para conhecer um pouquinho a Guiné e depois entregar pessoalmente o Jipe ao senhor bispo de Bafatá, D. Pedro Zilli. E isso constituiu para mim uma admiração, uma estupefação e quase que uma comoção. Porque não é muito normal os bispos terem esta ousadia e esta coragem. O nosso teve-a e foi um gesto profético” – declarou.

O padre Almiro revelou também a sua alegria pelo momento marcante de ver o bispo do Porto na Guiné transmitindo amizade e solidariedade aos meninos e meninas de Caió que são ajudados por missionárias espiritanas:

“A alegria de o vermos chegar de avião, a alegria de o transportarmos a Caió, no interior, uma tabanca, uma aldeia onde ninguém vai…a não ser aquelas corajosas irmãs espiritanas missionárias… E o senhor bispo estar lá a conversar com aquelas crianças, a oferecer bolachas e a deixar uma quantia tão substancial de dinheiro para se fazer um refeitório para aqueles meninos e meninas que têm o estômago minguado por causa da falta de alimento foi, realmente, marcante” – afirmou.

O sacerdote referiu ainda “a coragem, a ousadia e a robustez” do bispo do Porto durante esta viagem, na qual “não teve um tempo de sossego”. O padre Almiro assinalou ter visto D. Manuel Linda “sempre alegre e animado e, às vezes também comovido”.

Sobre esta relação de amizade entre as dioceses do Porto, Bissau e Bafatá, que agora se solidificou, o padre Almiro Mendes considerou que “vai dar bons frutos” num futuro que será “venturoso” na relação entre estas dioceses que unem, desta forma, Portugal e a Guiné-Bissau.

Em pleno Ano Missionário a diocese e o bispo do Porto testemunham a sua fé desta forma, indo ao encontro dos irmãos da Guiné-Bissau. A solidariedade com os guineenses continuará em breve com o envio de uma ambulância oferecida pelos Bombeiros Voluntários de Vila Meã.

Ouça e compartilhe!

 

 

 

 

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

19 fevereiro 2019, 15:44
<Ant
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
Prox>
Maio 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031