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Patriarca de Babilônia dos Caldeus, no Iraque, Sua Beatitude Louis Raphaël I Sako Patriarca de Babilônia dos Caldeus, no Iraque, Sua Beatitude Louis Raphaël I Sako 

Carta do cardeal Sako: com os jovens para reconstruir o Iraque

O patriarca caldeu assegura aos jovens que eles podem encontrar na Igreja um lugar onde receber conforto e apoio. “A Igreja é a casa deles, e nela têm o seu lugar e o seu papel. E a Igreja com seus ministros, bispos e presbíteros, oferece-lhes todo o apoio.” A Igreja deve acolher, proteger, promover e integrar, afirma.

Cidade do Vaticano

“Os jovens precisam conhecer a Doutrina social da Igreja e ser uma ponte para o diálogo entre as culturas e as religiões, em particular entre o Cristianismo e o Islã, para consolidar a convivência”: é o que escreve o patriarca de Babilônia dos Caldeus, no Iraque, cardeal Louis Raphael I Sako, numa carta aos jovens iraquianos, há poucos dias da conclusão do Sínodo dedicado aos jovens, realizado no Vaticano de 3 a 28 de outubro.

Igreja deve sempre recordar seu papel profético

Segundo o patriarca, é chegado o momento para a Igreja, sendo “pai e mãe” de seus filhos, “de atuar, unir-se e trabalhar como um time formado por ministros e fiéis. Devemos treinar-nos a ouvir os jovens e o povo, para conhecer não teoricamente, mas na prática, suas realidades e situações”, escreve o purpurado.

“A Igreja que é ‘casa da caridade’ deve acolher, proteger, promover e integrar. A Igreja deve sempre recordar seu papel profético. Esperamos que cada bispo faça de sua diocese uma pequena Igreja universal, e uma família”, afirma.

A Igreja é uma família

O patriarca caldeu considera necessário “dar uma atenção particular aos jovens nas comunidades eclesiais para concretizar o conceito de que ‘a Igreja é uma família’, de modo que todos sejam acolhidos, ouvidos, abraçados, apoiados”.

Ademais, para o cardeal Sako é preciso “desenvolver na vida eclesial os talentos e as energias de liderança nos jovens, homens e mulheres sem distinção, porque o Espírito Santo dispensa seus dons igualmente aos homens e às mulheres. Nós tomaremos a iniciativa de construir um centro para os jovens de Bagdá, de modo que seja um centro da espiritualidade, da cultura, e do esporte, com uma biblioteca e internet”, acrescenta.

O sacrifício dos mártires

Em particular, o patriarca assegura aos jovens que eles podem encontrar na Igreja um lugar onde receber conforto e apoio. “A Igreja é a casa deles, e nela têm o seu lugar e o seu papel. E a Igreja com seus ministros, bispos e presbíteros, oferece-lhes todo o apoio.”

“Este Sínodo – recorda o purpurado referindo-se à assembleia sinodal recentemente concluída no Vaticano – quis fazer ‘a Igreja sair’ com a finalidade de encontrar os jovens, e através deles, o povo em sua realidade e atualidade.”

“Os cristãos iraquianos, e os jovens em particular, experimentaram o amor de Deus por eles, e em troca eles expressaram fidelidade, sobretudo quando deixaram tudo em suas cidades e vilarejos para preservar a fé. Alguns sacrificaram a própria vida, recebendo a coroa do martírio. Nós lhes agradecemos e temos orgulho deles.”

Rever o papel das mulheres na Igreja e na sociedade

 

Segundo o patriarca Sako é chegado o momento de rever a visão da Igreja sobre o papel das mulheres na sociedade e na Igreja, inclusive à luz dos desdobramentos culturais e sociais. “Os jovens consideram que a Igreja não dá às mulheres o lugar que merecem”, recorda.

“Por isso, a Igreja deve rever a sua posição e a sua estratégia em relação às mulheres, baseada nos princípios da fé. E deve apreciar de modo particular o carisma da mulher no anúncio do Evangelho e no servir às pessoas no campo da educação sóbria, do acompanhamento, da administração, das atividades pastorais e da liturgia.”

Cristãos no Iraque, um pequeno rebanho

Embora os cristãos que permaneceram no Iraque sejam um “pequeno rebanho”, “ainda somos fortes como ‘o fermento, o sal e a luz’, por isso devemos nos organizar a nós e à nossa Igreja e preparar-nos bem para enfrentar os desafios atuais e futuros, com a consciência, a fé, a determinação, a confiança, a esperança e a unidade, como um time”, afirma por fim.

(L'Osservatore Romano)

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