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D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo do Lubango, (Angola) e Presidente do SECAM D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo do Lubango, (Angola) e Presidente do SECAM 

O perigo da “secularização” e de ver a Europa como “paraíso”

Alertas em Lisboa ao portal VATICAN NEWS e Agência ECCLESIA de D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo do Lubango, (Angola) e Presidente do SECAM.

Domingos Pinto – Lisboa

O presidente do Simpósio das Conferências Episcopais de África (SECAM) apontou em Lisboa as vantagens e desvantagens da globalização, em especial, para o continente africano.

Declarações à VATICAN NEWS e Agência Ecclesia à margem do Encontro do Conselho das Conferências Episcopais da Europa e Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar, cujos trabalhos prosseguem a partir desta 6ª feira, 13, em Fátima.

D. Gabriel Mbilingi destacou a mais valia da globalização como a partilha de informações, “sobretudo quando se trata de acontecimentos que exigem uma certa solidariedade e uma intervenção mais rápida”.

Já quanto a aspetos preocupantes, o prelado angolano diz que “um dos fenómenos que afeta o continente de forma negativa é que a Europa é apresentada como paraíso, terra de liberdade, talvez até de desenvolvimento”.

Um alerta do arcebispo do Lubango que chama a atenção para a dramática situação de muitos africanos quer atravessam o Mediterrâneo “para atingirem a Europa pensando encontrar ali melhores condições de vida”.    

D. Gabriel Mbilingi que lembra o último encontro do CCEE-SECAM, realizado em 2016 em Moçambique, alertou ainda para “a secularização”.

“A nível da Igreja, temos várias ideologias que estão à volta da própria globalização que afetam os valores da Doutrina Social da Igreja para o desenvolvimento, a harmonia, até para a fraternidade, que é o aspeto mais delicado da situação”, disse o prelado que elogia ainda o fato deste encontro se realizar em Portugal.

“Tornamo-nos mais próximos porque estamos unidos pela mesma língua, embora na diversidade de culturas”, sublinha o arcebispo angolano que deixa uma mensagem:

“No fundo, o que nós queremos é consolidar essa globalização que nos leve a uma fraternidade e solidariedade mais efetiva”.

Ouça a reportagem!

 

 

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