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Pastoral Carcerária faz balanço de 2017 Pastoral Carcerária faz balanço de 2017 

Pastoral Carcerária: 2017 foi um ano de massacres

Vice-coordenador da Pastoral Carcerária Nacional, Pe. Gianfranco Graziola, faz um balanço de 2017 nas prisões brasileiras e os votos para 2018

Pe. Gianfranco Graziola - São Paulo

Chegamos ao final de um ano bastante intenso e complexo para a nação brasileira devido a uma conjuntura sócio política estrutural que acaba mercantilizando e massacrando as categorias mais pobres e a risco, como é o caso do sistema penitenciário onde se reflete com maior evidencia a barbárie do sistema econômico imperante.  

O ano 2017 foi para os encarcerados e encarceradas um ano de massacre, inaugurado com sangue, mortes, barbárie, fruto de um sistema que continua matando, degolando, encarcerando, oprimindo e regulando com o aprisionamento massivo os jovens pobres, pretos e periféricos, assim como aconteceu em Manaus, Amazonas; Boa Vista, Roraima; Alcaçuz , Rio Grande do Norte, continuando com  mais mortes durante todo o ano chegando até a penitenciaria feminina de Santana, na grande São Paulo com a morte de cinco mulheres em pouco mais de um mês e as recentes de  Cascavel no Paraná, Salgueiros em Pernambuco e novamente Roraima.

Por incrível que pareça, depois de 25 anos, a impunidade e a barbárie do Carandiru volta a se repetir, a semear morte e sangue, expressão de uma sociedade individualista, punitivista, militarizada e incapaz  de encontrar caminhos para responder aos seus grandes questionamentos e particularmente à mudança de época que exige um novo olhar sobre a realidade em continua movimentação e mudança.

Apesar deste cenário negativo, nossa romaria como Pastoral Carcerária Nacional e Internacional a Aparecida, em outubro passado e o seminário em Olinda, terra de profecia e presença de Dom Herder Camara, debatendo desencarceramento e relançando com bem quarenta e três entre organizações o sonho de “um mundo sem cárceres”, o ano 2018 será o ano de fazer memória e retomar o espírito de Medellin que de nós exige sejamos uma Igreja pobre com os pobres e ao mesmo tempo presença sócio transformadora  para ser sal e luz do mundo onde  superada a violência e suas causas possamos realizar a ecologia integral  e cuidar da Casa Comum.

Um abençoado Natal! O menino nascido nas Belém de nosso dias seja o sinal de uma nova humanidade  em 2018!

Ouça o comentário do Pe. Gianfranco Graziola

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27 dezembro 2017, 08:52
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