Angolanos rezam pela paz em Moçambique e apelam ao diálogo no País
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Cristãos católicos e pessoas de boa vontade um pouco por todas as dioceses da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) rezaram nesta sexta feira (3), pela paz em Moçambique, país do Indico que vive períodos de tensão pós eleitoral, marcados por manifestações violentas de populares que não reconhecem os resultados eleitorais.
Recitação do santo terço, vésperas, adoração ao Santíssimo e celebrações eucarísticas marcaram os três intensos dias de oração pela paz em Moçambique, numa iniciativa dos Bispos da CEAST.
Na arquidiocese de Luanda, a missa teve lugar na paróquia de Nossa Senhora de Fátima, presidiu à Eucaristia Dom António Pedro Bengue, Bispo auxiliar de Luanda, mas coube ao Padre Celestino Epalanga, Secretário Executivo da Comissão de Justiça e Paz e Integridade da Criação da CEAST proferir a homilia.
O missionário jesuíta ressaltou que a violência só gera violência e não é o remédio para o mundo já dilacerado. E, reflectindo no que se passa em Moçambique, o sacerdote disse que a violência já está a provocar migrações forçadas de pessoas que procuram por lugares seguros.
Sobressaltados por estes factos, que perturbam a nossa consciência colectiva como irmãos, os Bispos da CEAST apelam em nota, às partes em conflito e a quantos podem com o seu poder de persuasão, a tudo fazerem para serenarem os ânimos e abrirem-se linhas de negociação para se estancar a espiral de violência que o país enfrenta.
O filósofo e comentador de política Albino Pakisi, convidado pela correspondência da Rádio Vaticano em Angola, faz um retrato dos acontecimentos em Moçambique e aponta caminhos viáveis para a estabilidade daquele país do Indico, crítica, igualmente a ausência de representantes oficiais do governo angolano na celebração eucarística que teve como intenção única o desejo da paz para o mundo e em particular para Moçambique, e ressalta positivamente a presença do líder do maior partido na oposição em Angola.
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