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Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), ao fim da fase nacional do Sínodo Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), ao fim da fase nacional do Sínodo 

Angola. Os Bispos da CEAST encerram, em Luanda, a fase nacional do processo sinodal

Os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) encerraram, no domingo (17/07), em Missa solene, em Luanda, a fase nacional das assembleias sinodais, e lançaram as celebrações dos 530 anos de evangelização do País.

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

Durante a mesma solene Eucaristia conclusiva da fase nacional do Sínodo, os Bispos abriram as celebrações dos 530 anos de evangelização de Angola, numa Missa presidida por D. José Manuel Imbamba, Presidente da CEAST.

Nesta celebração foi oficialmente entregue à CEAST a síntese das vinte actas produzidas ao longo da fase nacional do sínodo.

O presidente da CEAST ressaltou na ocasião o sentido da sinodalidade que a Igreja vive desde outubro do ano passado sob a convocação e condução do Papa Francisco.

D. Imbamba ressaltou igualmente o sentido da sinodalidade eclesial na senda dos 530 anos de evangelização de Angola, um acontecimento que, segundo o arcebispo, a Igreja celebra com alegria e gratidão.

E o porta-voz da CEAST, D. Belmiro Chissengueti, lembrou que a par do trabalho desenvolvido pela Comissão Nacional do Sínodo, os Bispos produziram uma outra síntese que dá resposta às 10 questões colocadas por pessoas singulares e colectivas sobre as iniciativas que concorrem para um caminho comum. Todavia, disse D. Chissengueti, os Bispos da CEAST que passaram em revista os vários momentos do Sínodo fazem apreciação positiva para além de terem mencionado aspectos que precisam de ser aprimorados.

Por sua vez, o leigo Celso Malavoloneke, sublinhou que o sínodo está a permitir o aumento da participação em quantidade e qualidade dos leigos na vida da Igreja principalmente nas questões de gestão que dizem respeito ao seu património. Celso afirmou ainda que em matéria de gestão há funções do Clero que, dada a sua natureza, seriam melhor desempenhadas pelos leigos.

Os trabalhos sinodais serão posteriormente enviados para Roma e analisados pelo Secretariado do Sínodo dos Bispos 2021/2023, como parte do contributo da Igreja em Angola e São Tomé para a 16ª Assembleia dos Bispos que se vai realizar em outubro de 2023, em Roma, numa iniciativa do Santo Padre.

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