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1° Encontro SACBC e CEMIRDE com Mineiros moçambicanos migrantes na África do Sul 1° Encontro SACBC e CEMIRDE com Mineiros moçambicanos migrantes na África do Sul 

Teve lugar o 1° encontro da SACBC com mineiros moçambicanos na África do Sul

Teve lugar, no Centro de Conferências Lumko, de 28 a 29 de maio últimos, o primeiro encontro entre a Conferência Episcopal da África Austral (SACBC), representantes dos Trabalhadores Mineiros Moçambicanos na África do Sul e um representante da Comissão Episcopal Moçambicana para os Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE).

Sheila Pires – Joanesburgo (África do Sul)

No seminário que tinha em vista a preparação da visita prevista para o mês de agosto do Bispo Dom Atanásio Amisse, participaram a Coordenadora do Gabinete dos Migrantes e Refugiados da SACBC, Irmã Maria de Lurdes Lodi Rissini, juntamente com o Capelão dos Trabalhadores Mineiros Moçambicanos na África do Sul, Padre Gildo Macuácua, e Juvêncio Matsinhe, membro da CEMIRDE, e os objectivos do seminário de dois dias eram de compreender melhor a realidade dos Trabalhadores Mineiros Moçambicanos na África do Sul, organizar uma pastoral mais coordenada e planear acções concretas de coordenação entre a SACBC e a CEMIRDE.

No sábado, 28 de maio, representantes dos Trabalhadores das minas de Carletonville e Rustenburg partilharam as suas experiências e desafios na indústria mineira na África do Sul. Alguns dos desafios enfrentados pelos trabalhadores mineiros estão relacionados com documentação e vistos de visita para membros da família. De acordo com os trabalhadores mineiros, o Departamento de Assuntos Internos dá-lhes uma autorização de trabalho válida por 12 meses, que deve ser renovada anualmente em Moçambique, lamentaram o facto de que se os membros da família optassem por requerer um visto de 90 dias - esse visto é concedido apenas uma vez por ano, ou seja, se o membro da família desejasse regressar, teria de esperar pelo ano seguinte.

Outro desafio é a escassez de Sacerdotes. Os Trabalhadores Mineiros Moçambicanos católicos em Carletonville e Rustemburgo são sujeitos à celebração da palavra devido à falta de Sacerdotes, em alguns casos é também devido à barreira linguística, uma vez que alguns dos Trabalhadores mineiros moçambicanos não compreendem o inglês ou a língua local utilizada durante a celebração eucarística nas paróquias locais.

De acordo com os Trabalhadores Mineiros, algumas das questões acima mencionadas foram apresentadas anteriormente, no entanto, devido às restrições da Covid-19, não puderam encontrar-se com a CEMIRDE.

Durante a sua apresentação, a Irmã Rissini fez referência à mensagem do Papa Francisco para o 108º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que a Igreja celebra a 25 de setembro deste ano, a Irmã Rissini destacou os quatro verbos do Papa Francisco para a migração: acolher, proteger, promover e integrar.

A Irmã Rissini encorajou os representantes dos Trabalhadores Mineiros Moçambicanos a integrarem-se com as Comunidades locais para superar alguns dos desafios enfrentados pelos Trabalhadores mineiros migrantes em Carletonville e em Rustemburgo.

A coordenadora do Gabinete dos Migrantes e Refugiados da SACBC encorajou os Trabalhadores mineiros a estabelecerem estruturas que facilitem a comunicação entre os Trabalhadores mineiros, a CEM e a SACBC.

Na sua apresentação sobre Migrações e a Doutrina Social da Igreja, o P. Macuácua disse que a Igreja tem e continua a acompanhar as pessoas em movimento. Disse aos participantes que a posição da Igreja Católica na defesa em nome dos migrantes, imigrantes e refugiados, se baseia na doutrina social Católica, derivada dos Evangelhos, Declarações e Encíclicas dos Papas, assim como Declarações e Cartas pastorais dos Bispos.

Fazendo referência ao Evangelho de Mateus, o P. Macuácua disse: "Jesus era um refugiado que, juntamente com Maria e José, fugiu do terror de Herodes para o Egipto. (Mt. 2,14-15)", acrescentou, "No Evangelho de Mateus, Jesus instrui-nos a acolher o estrangeiro: "Porque tive fome, e destes-me de comer, tive sede, e destes-me de beber, estrangeiro, e me acolhestes" (Mt. 25-35)".

Respondendo às necessidades pastorais da Comunidade mineira Moçambicana, o Capelão dos Trabalhadores Mineiros Moçambicanos na África do Sul comprometeu-se a visitar cada Comunidade para oferecer assistência pastoral mensalmente. O Padre Macuácua reiterou o apelo à integração dizendo: "Precisamos de viver em harmonia, precisamos de estar unidos". É importante promover os valores culturais de cada Comunidade, para promover a coesão social". Devemos aprender a integrar-nos com a Comunidade local".

Entretanto, o Sr. Matsinhe da CEMIRDE assegurou aos participantes que os colegas do Departamento jurídico do CEMIRDE analisariam a questão das licenças de trabalho para os Trabalhadores mineiros Moçambicanos que trabalham na África do Sul há mais de dez anos, e das extensões de vistos para os seus familiares.

Oiça aqui a entrevista com a Irmã Rissini e partilhe

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