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Manifestação no Zimbabwe contra violência das forças de segurança Manifestação no Zimbabwe contra violência das forças de segurança 

África do Sul. Solidariedade incondicional dos bispos à Igreja e povo do Zimbabwe

Os bispos sul-africanos partilham as preocupações da Igreja no Zimbábwe pela violenta repressão dos protestos pacíficos iniciadas em julho contra a má gestão da crise económica e sanitária, agravada pela emergência do Covid-19.

Cidade do Vaticano

Aos protestos da rua, que acabaram nas redes sociais com a campanha  #ZimbabweanLivesMatter ("As vidas dos zimbabuanos contam") o Executivo liderado pelo presidente Emmerson Mnangagwa respondeu com a prisão de jornalistas, intelectuais e ativistas dos direitos humanos e com a violência e intimidações contra qualquer voz dissidente.

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Uma situação que levou também a Conferência Episcopal do Zimbabwe a intervir no dia 14 de agosto com uma carta pastoral na qual critica a repressão e as graves violações dos direitos humanos perpetradas pelas forças da ordem. O documento - assinado por D. Robert Christopher Ndlovu, presidente da Conferência dos Bispos Católicos do Zimbabwe – faz menção das graves responsabilidades das autoridades de Harare na actual crise económica e sanitária e na luta contra o "flagelo" da corrupção que - afirma - atingiu "níveis alarmantes ”, desencadeando a ira dos cidadãos. Às críticas do Episcopado, o Executivo respondeu duramente, pela boca da Ministra da Informação, acusando, entre outras coisas, os bispos de "criarem as crises" e tomando de mira D. Ndlovu em particular.

"Voz profética" dos Bispos

Aos bispos do Zimbabwe chegou hoje a solidariedade da Conferência Episcopal da África do Sul (Sacbc) que, numa nota, elogia a sua "voz profética" contra a "brutalização de cidadãos comuns por parte das forças de segurança e a corrupção endémica que levou ao colapso total dos serviços públicos. Os bispos sul-africanos exprimem, portanto, "solidariedade incondicional" aos irmãos zimbabweanos "tomados de mira ​​pelo governo juntamente com a população que está sofrendo com esta situação".

Orações para que este tempo passe depressa

"As vossas palavras de encorajamento são aquilo que o povo do Zimbabwe precisa de ouvir neste momento de grande necessidade", afirma a nota. Para os bispos sul-africanos, “é lamentável que, em vez de enfrentar os problemas, o governo tenha escolhido de atacar e insultar o arcebispo Robert Ndlovu”. «Ficar calados não é uma opção e como pastores a vossa voz de apoio dá esperança ao povo que vos foi confiado», acrescentam os prelados que, em conclusão, asseguram o seu apoio e orações «para que este tempo de sofrimento para o País passe depressa”.

Solidariedade do Núncio apostólico e de outras Igrejas

A nota dos bispos sul-africanos vem no seguimento da visita de solidariedade a D. Robert Ndlovu feita pelo Núncio apostólico no Zimbabwe, D. Paolo Rudelli, que no domingo desejou exprimir pessoalmente ao arcebispo de Harare a sua proximidade a todos os bispos do País.

A estas vozes juntou-se também a voz do Conselho Mundial das Igrejas (WCC), da Federação Luterana Mundial (FLM), da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas (WCRC) e do Conselho Metodista Mundial (WMC), que assinaram uma mensagem conjunta de solidariedade para exprimir apoio ao “clamor por justiça, dignidade e defesa dos direitos humanos” do povo do Zimbabwe.

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