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Alegria e esperança pelos 50 anos do SCEAM

“Este Jubileu é motivo de alegria e esperança. Alegria pelos dons de graça recebidos nestes 50 anos e esperança pela obra a realizar com a graça de Deus nos anos vindouros” - Assim se exprimiu o D. Protase Rugambwa, Secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, na abertura da XVIII Assembleia plenária do SCEAM e encerramento do Jubileu de Ouro dessa organização.

Cidade do Vaticano 

“Este Jubileu é motivo de alegria e esperança. Alegria pelos dons de  graça recebidos nestes 50 anos e esperança pela obra a realizar com a graça de Deus nos anos vindouros” . Palavras do arcebispo Protase Rugambwa, Secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, na sua intervenção domingo, 21 de Julho, na abertura da XVIII Assembleia plenária do SCEAM (Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagáscar). Assembleia que marca também o encerramento do Jubileu dos 50 anos deste organismo pan-africano da Igreja católica.

A criação do SCEAM, um autentico sinal de Deus para com a África

A criação do SCEAM foi e permanece um autentico sinal de Deus para a Igreja em África – disse D. Protase. O organismo pode tornar-se numa grande força para o futuro da Igreja no continente. Neste sentido – continuou – desejo de todo o coração que este aniversário marque para toda a Igreja em África uma ocasião para reflectir novamente sobre a renovação espiritual e pastoral. Bebendo com alegria das fontes de inspiração dos fundadores do SCEAM, fazei com que seja motor de uma Igreja donde brote a esperança para as populações africanas.

Igreja-Família de Deus em África

“Igreja-Família de Deus em África, celebra o teu Jubileu! Proclamai o vosso Salvador” é o tema do cinquentenário em linha com as Assembleias Especiais para a África do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma em 1994 e 2009 e que se concluíram com a publicação das Exortações Apostólicas pós-sinodais “Ecclesia in Africa” de João Paulo II e “Africae Munus” do Papa Bento XVI.

O tema da vossa celebração jubilar – sublinhou D. Protase – estabelece uma especial ligação entre o passado e o presente, e evoca a missão da Igreja no continente africano. A propósito da imagem de Igreja Família de Deus, particularmente adapta para a evangelização da África, o arcebispo citou São João Paulo II, que exprimiu o desejo de que fosse elaborada uma teologia da Igreja-Família “em toda a sua riqueza ínsita nesse conceito”. Também o Papa Bento XVI se exprimiu a este respeito: “ocorre empenhar-se em transmitir valores que o Criador infundiu nos corações dos africanos desde há muito tempo”.

A recordação da visita de Paulo VI em 1969

D. Rugambwa recordou depois a primeira visita de um Papa em África. Foi em 1969 quando o Papa Paulo VI assistiu em Kampala à conclusão do Simpósio dos Bispos Africanos, consagrou novos bispos africanos e prestou homenagem aos Mártires do Uganda por ele canonizados em 1964 e conferiu os sacramentos do Baptismo e da Crisma a 22 novos cristãos africanos. Naquela ocasião, Paulo VI “deu uma mensagem forte que deveria levar a Igreja em África a ter consciência de si e da sua tarefa no seio do continente: “Vós africanos já sois missionários de vós mesmos”

A importância da inculturação

“A valorização das culturas africanos, que hoje se traduzem com o conceito de inculturação foi um ponto importante no magistério de São Paulo VI, não só para a África, mas sobretudo para a África – relevou. Paulo VI se inscreve entre os protagonistas das culturas africanas entendidas como adequadas a exprimir a fé cristã”. “A finalidade da inculturação, ontem como hoje – precisou – é fazer emergir uma Igreja autenticamente africana, sempre profundamente cristã e católica, sinal da prevalência salvífica de Deus no coração das realidades africanas.”

A Igreja em África chamada a formar consciências rectas

Então, nos rastos das dicas deixadas por Paulo VI, D. Rugambwa exortou o SCEAM “a viver o “efeito colegial”, a colegialidade efectiva, da qual deriva a solicitude que a “a Igreja em África é chamada a formar consciências rectas e receptíveis das exigências da justiça, a fim de que amadureçam homens e mulheres solícitas e capazes de realizar a ordem social justa com a sua conduta responsável”.

Na conclusão, o arcebispo Rugambwa exortou a fazer memória daquilo que o SCEAM fez para o crescimento e o desenvolvimento da Igreja em África, a fazer nossas as palavras do Papa Francisco quando fala da necessidade de transformação e conversão na Igreja: “Contando com a ajuda do SCEAM, a Igreja em África, nas suas componentes estruturais, é chamada a uma permanente reforma de si para a fidelidade a Cristo.” - afirma a Agencia FIDES. 

 

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